A sucessiva elevação do dólar frente o real nos últimos tempos, faz com que as projeções para a evolução da taxa de câmbio neste ano e em 2016 sofram variações significativas na visão dos analistas das instituições financeiras que participam da pesquisa semanal realizada pelo Banco Central do Brasil e divulgada através do Relatório de Mercado Focus.
Inflação
Os economistas dos bancos continuam a projetar que a inflação ficará mais distante da meta estabelecida pelo Banco Central. O Relatório Focus divulgado hoje, 30/04, informa que os agentes do mercado financeiro elevaram ligeiramente as suas projeções para o IPCA para 2015 de 8,12% para 8,13%.
Para o próximo ano as estimativas apontam acomodação e ligeira redução nas estimativas de 5,61% para 5,60%.
Por sua vez os economistas dos bancos reduziram mais uma vez as suas projeções para a inflação dos próximos 12 meses, só que desta vez para números abaixo do teto da meta. Nessa divulgação da Focus, a estimativa recuou de 6,49% para 6,30%.
Inflação de curto prazo
A estimativa para a inflação de curto prazo dos analistas das instituições consideradas Top 5, foram mantidas para 1,42% para o mês de março e em 0,60% para abril.
A redução dos índices de inflação para os próximos 12 meses indica uma acomodação dos índices inflacionários reflexo da politica de aperto monetário imposto pelo governo.
Crescimento da Economia
A mediana do PIB – Produto Interno Bruto continua em queda na avaliação dos analistas do mercado financeiro. Nesta semana a estimativa recuou de -0,78% para -0,83% em 2015.
Para 2016 a projeç]ão para a evolução da economia brasileira recuou de 1,30% para 1,20%.
Taxa de juros
As estimativas para a taxa Selic ao final de 2015 foram elevadas pelos analistas das instituições financeiras de 13,00% para 13,25% ao ano, desta forma o mercado passou a apostar em elevação de 0,50 ponto base na próxima reunião. Para o próximo ano a estimativa segue em 11,50%.
Câmbio
Conforme com o Relatório Focus divulgado hoje, a mediana das projeções para o dólar ao final de 2015 foi elevada de R$ 3,15 para R$ 3,20. Há 1 mês, a mediana estava em R$ 2,91. Com a elevação, a taxa média projetada para este ano subiu de R$ 3,10 para R$ 3,12 – um mês antes estava em R$ 2,86.
Já para o próximo ano, a estimativa para o encerramento foi elevada de R$ 3,20para R$ 3,23. A taxa média 2016 subiu de R$ 3,11 para R$ 3,20. Quatro semanas antes, a mediana estava em R$ 2,90.
Balanço de pagamentos e IED
As estimativas dos analistas do mercado financeiro para a balança comercial voltaram a apresentar melhora para 2015, em contrapartida estima recuou para o saldo da balança comercial para o próximo ano. A mediana das projeções para o saldo comercial em 2015 foi elevada de um saldo positivo de US$ 3,50 bilhões para US$ 4,40 bilhões. Para 2016, a mediana das estimativas recuou de um superávit de US$ 11,00 bilhões para US$ 10,50 bilhões.
Para esses analistas consultados pela autoridade monetária, o ingresso de IED – Investimento Estrangeiro Direto será insuficiente para cobrir esse resultado deficitário em 2015 e também no próximo ano, já que a mediana das projeções para esse indicador recuou de US$ 56,50 bilhões para US$ 56,00 bilhões no caso de 2015 e recuo de US$ 58,00 bilhões para U$ 57,40 bilhões em 2016.
Preços administrados
No Brasil, o termo “preços administrados por contrato ou administrados”, refere-se aos preços que são insensíveis às condições de oferta e de demanda porque são estabelecidos por contratos por contrato ou por órgão público.
Os preços administrados estão divididos nos seguintes grupos: os que são regulados em nível federal – pelo próprio governo federal ou por agências reguladoras federais – e os que são determinados por governos estaduais ou municipais. Nos primeiro grupo, estão incluídos os preços de serviços telefônicos, derivados de petróleo (gasolina, gás de cozinha, óleo para motores), eletricidade e planos de saúde. Os preços controlados por governos subnacionais incluem a taxa de água e esgoto, o IPVA, o IPTU e a maioria das tarifas de transporte público, como ônibus municipais e serviços ferroviários.
Para este ano, as projeções dos analistas do mercado financeiro para os preços administrados foram elevadas de 12,60% para 13,00%. Para 2016 a estimativa foi mantida em 5,50%.
Perspectiva
Em semana sem um viés definido, para o curto prazo mantemos nossa recomendação de menores exposições aos mercados de risco, priorizando investimentos atrelados ao CDI/SELIC.
A estratégia indica uma carteira posicionada no IMA-B e IMA-Geral em no máximo 40%, redirecionando recursos para o curto prazo, em ativos indexados ao CDI e/ou IRF-M 1. Na renda variável, recomendamos manter uma exposição reduzida ao mínimo possível, e aguardar uma melhora nos fundamentos que justifique elevar o risco da carteira no curto/médio prazos.
O Ibovespa, principal indicador da Bolsa de Valores de São Paulo, encerrou o pregão de sexta-feira em alta de 1,99%, aos 51.996 pontos, o maior patamar de fechamento no ano. Na semana, o índice acumulou ganhos de 6,94%,revertendo as perdas acumuladas no ano para alta de 3,92%.
A semana iniciou repercutindo o movimento de manifestações que se espalharam pelo País. Milhares de pessoas foram às ruas no domingo protestar contra a corrupção no seio político, e também contra o governo da presidente Dilma, mostrando que o cenário de tenção política é realmente forte, com a governabilidade cada vez mais difícil. De acordo com a agência classificadora de riscos Moody’s, as manifestações complicam o quadro de ajuste fiscal promovido pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy.
Entretanto, prevaleceu o noticiário externo com a tão aguardada reunião do Fomc, que era esperada por investidores e analistas do mundo inteiro. As expectativas eram de que o comitê retirasse a expressão “paciente” ao se referir ao primeiro aperto monetário dos EUA desde 2006. Em tese, a notícia faria as bolsas caírem e o dólar e as Treasuries (juro americano) subirem, já que indicaria uma elevação dos juros mais cedo, retirando o apetite de risco do mercado.
O comitê retirou a palavra e ocorreu justamente o contrário. O motivo é que, além da mudança do comunicado, o comitê ainda mostrou que prevê que os juros subam até o ponto médio de 0,625%, ante expectativa de 1,13%. Para 2016, a mediana das projeções também foi reduzida de 2,38% para 1,88%.
A mudança animou os investidores que foram às compras. As bolsas mundiais subiram, o dólar caiu (fechou a semana a R$ 3,2302 depois de bater na máxima de R$ 3,3164) e as Treasuries despencaram.
Por aqui, a rixa entre o Congresso e o Executivo manteve-se no centro das notícias. A presidente Dilma veio aos microfones por duas vezes. A primeira para tentar minimizar as manifestações de domingo. A segunda para anunciar um pacote de medidas anticorrupção. Também ao longo da semana, a presidente Dilma se reuniu com o presidente do Senado, Renan Calheiros, que teria dito que não vai barrar o ajuste fiscal no Congresso. Ao mesmo tempo, o ministro da Educação, Cid Gomes, foi à tribuna da Câmara dos Deputados e, com o dedo em riste, disse que alguns deputados eram “achacadores”, olhando para o presidente da Casa, Eduardo Cunha. O ambiente pesado custou a cabeça de Cid Gomes, mas o estrago já estava feito e trouxe ainda mais preocupação ao mercado quanto às tensões políticas.
No mercado de juros, as taxas dos DI’s mantiveram-se voláteis durante todas as sessões, e ao final da semana o movimento de queda se consolidou, especialmente nos vértices intermediários e longos. Este movimento esteve ligado ao recuo do dólar frente ao real. A cotação da moeda norte americana fechou o pregão de sexta-feira a R$ 3,23, depois de superar os R$ 3,30.
A divulgação do IPCA-15 de março, que desacelerou para 1,24% ante 1,33% de fevereiro, trouxe alívio para o mercado de juros nos vértices mais curtos.
Na semana que se inicia, estará no radar dos investidores alguns eventos importantes, que devem mexer com o mercado.
Devem ser acompanhados de perto os pronunciamentos que alguns integrantes do Fed farão durante a semana. Os discursos serão bem acompanhados, uma vez que Janet Yellen, presidente do Fed, tem indicado que o comitê está buscando mais independência das expectativas do mercado, que de certa forma tem amarrado as decisões.
O PIB anual brasileiro deverá ser divulgado na sexta-feira (27), após as mudanças de cálculo que podem retirar a retração no crescimento de 2014. Mesmo com as mudanças, caso o número venha negativo, confirmará que já estávamos trabalhando com recessão e influenciaria no mercado como um todo.
Outro importante dado será divulgado na terça-feira (24). O mercado acompanhará de perto o PMI industrial da China, que serve de termômetro para cálculo da desaceleração do gigante asiático. É um indicador que influencia diretamente, por exemplo, as ações da Vale, que tem no país seu principal comprador de minério de ferro.
O PMI industrial da zona do Euro e o PMI da Alemanha também deverão ser acompanhados, e darão um sinal para o mercado se a injeção de recursos do Banco Central Europeu já está surtindo algum efeito na economia da região.
Economistas de instituições financeiras revisaram as suas estimativas para diversos aspectos da economia brasileira, de acordo com a pesquisa Focus do Banco Central revelada hoje. Eles preveem que a economia brasileira encolha 0,83% este ano – a maior retração desde 1990, ano do governo Collor, quando a economia retraiu 4,35%. Na semana anterior, a contração era de 0,78%. Trata-se da décima segunda piora seguida na projeção. Ainda de acordo com o levantamento do Bacen, a mediana das projeções para o IPCA foi elevada, também pela décima segunda semana consecutiva, a 8,12%, ante 7,93% da semana anterior, número acima do teto da meta estabelecida pela autarquia, de 6,5% ao ano. A Produção Industrial igualmente manteve-se no campo negativo, mantendo a retração em 2,19%.
Apesar da recuperação parcial nos preços dos ativos durante a semana passada, não vislumbramos uma continuidade deste movimento. Os fundamentos ainda direcionam os mercados para um viés negativo, sendo possível um movimento de realização de lucros no curto prazo.
Os investidores devem permanecer cautelosos. Para o curto prazo, mantemos nossa recomendação de menores exposições aos mercados de risco, priorizando investimentos atrelados ao CDI/SELIC.
A estratégia indica uma carteira posicionada no IMA-B e IMA-Geral em no máximo 40%, redirecionando recursos para o curto prazo, em ativos indexados ao CDI e/ou IRF-M 1. Na renda variável, recomendamos manter uma exposição reduzida ao mínimo possível, e aguardar uma melhora nos fundamentos que justifique elevar o risco da carteira no curto/médio prazos.
Após o IPCA-15 apresentar alta de 1,24% em março, os economistas do mercado financeiro elevaram novamente as suas estimativas para a inflação oficial. Esta é a décima-segunda semana consecutiva em que há alta das projeções para o IPCA deste ano.
Inflação
A perspectiva de que a autoridade monetária brasileira não entregará, portanto, a inflação de 2015 sem estourar o teto de 6,50% da meta é vista na posição dos economistas das instituições financeiras que elevaram nesta semana as suas estimativas para o IPCA deste ano de 7,93% para 8,33%. Quatro semanas atrás, as projeções estavam em 7,12%.
Para o final do próximo ano, a mediana das projeções para o IPCA foi levemente elevada de 5,60% para 5,61%. Entretanto, para os Top 5, a projeção para a inflação no final de 2016 que estava em 5,61% foi elevada para 5,64%.
A expectativa para a inflação para os próximos 12 meses seguem acima do teto da meta , mas recuaram. Nessa divulgação da Focus, essa projeção passou de 6 58% para 6,49%.
Inflação de curto prazo
Para a inflação de curto prazo, os analistas das instituições Top 5, elevaram as suas projeções para a inflação de março de 1,28% para 1,42%. O arrefecimento para o índice de inflação mensal é esperado apenas a partir de abril, quando o índice deve ficar em 0,60%, mesma projeção da semana passada.
A inflação em patamares elevados contribui para um índice de meta atuarial mais elevado, o que dificulta no curto prazo, o seu atingimento.
Crescimento da Economia
A mediana do PIB – Produto Interno Bruto continua em queda na avaliação dos analistas do mercado financeiro. Nesta semana a estimativa recuou de -0,78% para -0,83% em 2015.
Para 2016 a estimativa para a evolução da economia brasileira recuou de 1,30% para 1,20%.
Taxa de juros
Os agentes dos bancos mantiveram as suas projeções para a taxa Selic ao final de 2015 em 13,00% ao ano, desta forma o mercado continua acreditando em um alta de 0,25 ponto base na próxima reunia e o encerramento do ciclo de aperto monetário. Para 2016 a projeção também foi mantida, só que em 11,50%.
Câmbio
Os analistas do mercado financeiro projetam o dólar cotado a R$ 3,15 no final deste ano. A estimativa foi divulgada hoje, 23/03 através do Relatório de Mercado Focus. Na sexta-feira, 20/03, a divisa norte-americana encerrou o pregão cotada a R$ 3,296, o maior valor desde 1° de abril de 2003, quando havia fechado em R$ 3,304. Para o próximo ano a estimativa dos agentes dos bancos foi elevada de R$3,11 pra R$3,20 por unidade da moeda norte-americana. Com a alta do dólar as exportações são favorecidas, por sua vez pressiona os índices de inflação.
Balanço de pagamentos e IED
Os analistas das instituições financeiras elevaram, as suas projeções para o saldo da balança comercial brasileira (exportações menos importações) de 2015 de US$ 3,00 bilhões para US$ 3,50 bilhões. Para 2016 as estimativas para o saldo da balança comercial foram, também, elevadas de US$ 10,00 bilhões para US$ 11,00 bilhões.
As estimativas para a entrada de IED – Investimentos Estrangeiros Diretos em 2015 foram reduzidas de US$ 57,50 milhões para US$56,50 bilhões. Para 2016 a estimativa para a entrada de recursos de investidores estrangeiros foi mantida em US$58,00 bilhões.
Preços administrados
No Brasil, o termo “preços administrados por contrato ou administrados”, refere-se aos preços que são insensíveis às condições de oferta e de demanda porque são estabelecidos por contratos por contrato ou por órgão público.
Os preços administrados estão divididos nos seguintes grupos: os que são regulados em nível federal – pelo próprio governo federal ou por agências reguladoras federais – e os que são determinados por governos estaduais ou municipais. Nos primeiro grupo, estão incluídos os preços de serviços telefônicos, derivados de petróleo (gasolina, gás de cozinha, óleo para motores), eletricidade e planos de saúde. Os preços controlados por governos subnacionais incluem a taxa de água e esgoto, o IPVA, o IPTU e a maioria das tarifas de transporte público, como ônibus municipais e serviços ferroviários.
Para este ano, as projeções dos analistas do mercado financeiro para os preços administrados foram elevadas de 12,00% para 12,60%. Para 2016 a estimativa foi mantida em 5,50%.
Perspectiva
Apesar da recuperação parcial nos preços dos ativos durante a semana passada, não vislumbramos uma continuidade deste movimento. Os fundamentos ainda direcionam os mercados para um viés negativo, sendo possível um movimento de realização de lucros no curto prazo.
Os investidores devem permanecer cautelosos. Para o curto prazo, mantemos nossa recomendação de menores exposições aos mercados de risco, priorizando investimentos atrelados ao CDI/SELIC.
A estratégia indica uma carteira posicionada no IMA-B e IMA-Geral em no máximo 40%, redirecionando recursos para o curto prazo, em ativos indexados ao CDI e/ou IRF-M 1. Na renda variável, recomendamos manter uma exposição reduzida ao mínimo possível, e aguardar uma melhora nos fundamentos que justifique elevar o risco da carteira no curto/médio prazos.
Analistas das instituições financeiras consultados pelo Banco Central, semanalmente, projetam que o dólar deverá encerrar o ano acima de R$ 3,00. A estimativa foi divulgada nesta segunda-feira, 16/03 através do Relatório de Mercado Focus. A cotação da moeda norte-americana encontra-se neste momento acima deste patamar.
Inflação
Como a alta do dólar influencia negativamente os índices de inflação, os agentes do mercado financeiro continuam a elevar as suas projeções para a inflação oficial que tem como parâmetro o IPCA – Índice de Preços ao Consumidor Amplo. A projeção para este ano foi elevada de 7,77% para 7,93%. Para o próximo ano, os economistas dos bancos também elevaram as suas projeções para a inflação de 5,51% para 5,60%.
Inflação de curto prazo
Os analistas das instituições financeiras, considerados Top 5, elevaram nesta semana as suas estimativas para o IPCA de março de 1,16% para 1,28%, bem como elevaram as projeções para a inflação de abril de 0,56% para 0,60%.
Crescimento da Economia
Os economistas do mercado financeiro permanecem acreditando na queda da economia brasileira. Nesta semana a estimativa para o PIB – Produto Interno Bruto caiu de -0,66% para -0,78%.
Para o próximo ano a projeção recuou de 1,40% para 1,30%.
Taxa de juros
Os analistas das instituições financeiras projetam que a taxa Selic vá encerrar 2015 em 13,00% ao ano, com isso na avaliação do mercado, o Banco Central pode encerrar o ciclo de aperto monetário. Para 2016 a estimativa permaneceu em 11,50%.
Câmbio
Os agentes dos bancos subiram as suas projeções para o fechamento da taxa de cambio para o final de 2015 de R$2,95 para R$3,06 por unidade da moeda norte-americana. Para 2016, a estimativa para o encerramento dólar foi elevado de R$3,00 para R$3,11.
Balanço de pagamentos e IED
Os agentes dos bancos reduziram, nesta semana, as suas estimativas para o saldo da balança comercial brasileira (exportações menos importações) de 2015 de US$ 4,00 bilhões para US$ 3,00 bilhões. Para 2016 as estimativas para o saldo da balança comercial foram reduzidas de US$ 10,40 bilhões para US$ 10,00 bilhões.
As projeções para a entrada de IED – Investimentos Estrangeiros Diretos para 2015 foram reduzidas de US$ 60,00 milhões para US$57,50 bilhões. Para o próximo ano a projeção para a entrada de recursos de investidores estrangeiros foi mantida em US$58,00 bilhões.
Preços administrados
No Brasil, o termo “preços administrados por contrato ou administrados”, refere-se aos preços que são insensíveis às condições de oferta e de demanda porque são estabelecidos por contratos por contrato ou por órgão público.
Os preços administrados estão divididos nos seguintes grupos: os que são regulados em nível federal – pelo próprio governo federal ou por agências reguladoras federais – e os que são determinados por governos estaduais ou municipais. Nos primeiro grupo, estão incluídos os preços de serviços telefônicos, derivados de petróleo (gasolina, gás de cozinha, óleo para motores), eletricidade e planos de saúde. Os preços controlados por governos subnacionais incluem a taxa de água e esgoto, o IPVA, o IPTU e a maioria das tarifas de transporte público, como ônibus municipais e serviços ferroviários.
Para este ano, as estimativas dos analistas do mercado financeiro para os preços administrados foram elevadas de 11,18% para 12,00%. Para 2016 a estimativa foi mantida em 5,50%.
Perspectiva
Os investidores devem permanecer cautelosos, com o clima de pessimismo dominando as rodas de negócios. Para o curto prazo, mantemos nossa recomendação de menores exposições aos mercados de risco, priorizando investimentos atrelados ao CDI/SELIC.
A estratégia indica uma carteira posicionada no IMA-B e IMA-Geral em no máximo 40%, redirecionando recursos para o curto prazo, em ativos indexados ao CDI e/ou IRF-M 1. Na renda variável, recomendamos manter uma exposição reduzida ao mínimo possível, e aguardar uma melhora nos fundamentos que justifique elevar o risco da carteira no curto/médio prazos.