Os analistas do mercado financeiro elevaram ligeiramente a estimativa para o índice oficial de inflação do governo em 2013. A informação consta do Relatório de Mercado Focus divulgado hoje, 27 de setembro.
Ainda segundo o relatório do Banco Central, os economistas dos bancos mantiveram a estimativa do PIB para este ano.
Inflação
Os analistas das instituições financeiras elevaram a sua estimativa para o IPCA – Índice de Preço ao Consumidor Amplo em 2013 de 5,81% para 5,82. Da mesma maneira, o mercado financeiro elevou a sua projeção para o IPCA de 2014 de 5,96% para 5,97%.
Inflação de curto prazo
As instituições financeiras classificadas como Top 5, em razão de apresentarem a melhor média de acertos. Os economistas dos bancos Top 5 mantiveram nesta semana a sua projeção para o IPCA de setembro em 0,33%. Da mesma maneira, mantiveram a sua estimativa para o IPCA de outubro, em 0,59%.
Os economistas do mercado financeiro voltaram a elevar sua estimativa para a inflação para os próximos 12 meses. Nesta semana os analistas do mercado financeiro estimam que o IPCA suba de 6,20% para 6,21%.
PIB
Os analistas das instituições financeiras mantiveram inalterado por mais uma a sua projeção para crescimento da economia brasileira medida pelo PIB – Produto Interno Bruto em 2,40% ao final de 2013. Em relação à evolução do crescimento da indústria, os analistas dos bancos reduziram a sua estimativa para 2013, de 2,10% para 2,07%.
Para 2014, os analistas dos bancos reduziram a sua projeção para o crescimento da economia brasileira de 2,22% para 2,20%. A projeção para produção industrial brasileira de 2014 também foi reduzida de 2,50% para 2,40%.
Juros
Por mais uma semana os economistas dos bancos mantiveram inalterada, em 9,75% ao ano, a sua projeção para a taxa básica de juros da economia brasileira para 2013. Para o próximo ano, os analistas do mercado financeiro mantiveram a sua estimativa para a Selic em 9,75% ao ano.
Perspectiva
O cenário ainda não permite uma projeção mais otimista para os fundos atrelados ao IMA B, principalmente para os fundos investidos em títulos da ponta mais longa da curva de juros. Logo a recomendação ainda é, cautela.
Câmbio
Os economistas dos bancos voltaram a reduzir a sua projeção para a taxa de câmbio de 2013 de R$2,33 para R$2,30 por unidade da moeda norte-americana. Para o próximo ano, a projeção do mercado financeiro foi mantida, só que em R$2,40 por dólar.
Balanço de pagamentos e IED
O Relatório Focus desta semana revela que os analistas dos bancos mantiveram a sua estimativa para o saldo positivo da balança comercial brasileira de 2013, em US$2,00 bilhões. Para 2014, a projeção do superávit comercial foi mantida em US$ 10,00 bilhões.
Em 2013 a projeção de entrada de IED – Investimentos Estrangeiros Diretos permaneceu em US$ 60 bilhões. Para 2014, a estimativa dos analistas dos bancos para a entrada de investimentos estrangeiros permaneceu em US$ 60 bilhões.
Preços administrados
No Brasil, o termo “preços administrados por contrato ou administrados”, refere-se aos preços que são insensíveis às condições de oferta e de demanda porque são estabelecidos por contrato ou por órgão público.
Os preços administrados estão divididos nos seguintes grupos: os que são regulados em nível federal – pelo próprio governo federal ou por agências reguladoras federais – e os que são determinados por governos estaduais ou municipais. Nos primeiro grupo, estão incluídos os preços de serviços telefônicos, derivados de petróleo (gasolina, gás de cozinha, óleo para motores), eletricidade e planos de saúde. Os preços controlados por governos subnacionais incluem a taxa de água e esgoto, o IPVA, o IPTU e a maioria das tarifas de transporte público, como ônibus municipais e serviços ferroviários.
Para 2013, a projeção dos economistas dos bancos para os preços administrados foi mantida em 1,80%. Para 2014 a estimativa do mercado financeiro, foi mantida em 4,20%.
Os analistas das instituições financeiras pesquisados pelo Banco Central reduziram a sua projeção para o índice oficial do governo em 2013. Em contrapartida, elevaram a estimativa para a inflação no próximo ano.
Inflação
O mercado financeiro reduziu nesta semana a sua projeção para o IPCA – Índice de Preço ao Consumidor Amplo em 2013 de 5,82% para 5,81. Entretanto, elevaram a sua projeção para o IPCA de 2014 de 5,90% para 5,91%.
Inflação de curto prazo
As instituições financeiras classificadas como Top 5, em razão de apresentarem a melhor média de acertos. Os economistas dos bancos Top 5 voltaram a reduzir nesta semana a sua projeção para o IPCA de setembro de 0,43% para 0,33%. Da forma contraria, elevaram a sua estimativa para o IPCA de outubro, de 0,56% para 0,59%.
Os economistas dos bancos reduziram a sua estimativa para a inflação para os próximos 12 meses. Nesta semana os analistas do mercado financeiro estimam que o IPCA recue de 6,21% para 6,20%.
PIB
Em relação ao índice de inflação, os analistas das instituições financeiras mantiveram a sua estimativa para crescimento da economia brasileira medida pelo PIB – Produto Interno Bruto em 2,40% ao final de 2013. O mercado financeiro freou a sua expectativa de em uma melhora consistente no ritmo de crescimento da economia brasileira. Em relação à evolução do crescimento da indústria, os analistas dos bancos também reduziram a sua estimativa para 2013, de 2,12% para 2,10%.
Os analistas dos bancos mantiveram a sua projeção para o crescimento da economia brasileira para 2014 em 2,22%. A estimativa para produção industrial brasileira de 2014 também foi reduzida de 2,65% para 2,50%.
Juros
Pela segunda semana seguida os analistas das instituições financeiras mantiveram inalterada, em 9,75% ao ano, a sua projeção para a taxa básica de juros da economia brasileira para o final deste ano. Para 2014, o mercado financeiro também manteve a sua estimativa para a Selic em 9,75% ao ano.
Câmbio
Oo mercado financeiro voltou a reduzir a sua projeção para a taxa de câmbio de 2013 de R$2,35 para R$2,33 por unidade da moeda norte-americana. Para 2014, a projeção dos analistas das instituições financeiras foi mantida, só que em R$2,40 por dólar.
Balanço de pagamentos e IED
Os analistas dos bancos mantiveram a sua estimativa para o saldo positivo da balança comercial brasileira de 2013, em US$2,00 bilhões. Para 2014, a projeção do superávit comercial foi mantida em US$ 10,00 bilhões.
Em 2013 a projeção de entrada de IED – Investimentos Estrangeiros Diretos permaneceu em US$ 60 bilhões. Para 2014, a estimativa dos analistas dos bancos para a entrada de investimentos estrangeiros permaneceu em US$ 60 bilhões.
Preços administrados
No Brasil, o termo “preços administrados por contrato ou administrados”, refere-se aos preços que são insensíveis às condições de oferta e de demanda porque são estabelecidos por contrato ou por órgão público.
Os preços administrados estão divididos nos seguintes grupos: os que são regulados em nível federal – pelo próprio governo federal ou por agências reguladoras federais – e os que são determinados por governos estaduais ou municipais. Nos primeiro grupo, estão incluídos os preços de serviços telefônicos, derivados de petróleo (gasolina, gás de cozinha, óleo para motores), eletricidade e planos de saúde. Os preços controlados por governos subnacionais incluem a taxa de água e esgoto, o IPVA, o IPTU e a maioria das tarifas de transporte público, como ônibus municipais e serviços ferroviários.
Para 2013, a projeção dos economistas dos bancos para os preços administrados foi mantida em 1,80%. Para 2014 a estimativa do mercado financeiro, foi mantida em 4,20%.
As instituições financeiras que participam da pesquisa elaborada pelo Banco Central ajustaram para cima as suas projeções para o crescimento da economia.
Da mesma forma reviram para cima a sua estimativa em relação a evolução da indústria para 2013.
Inflação
Os economistas dos bancos mantiveram a sua estimativa para o IPCA – Índice de Preço ao Consumidor Amplo em 2013 em 5,82%. Entretanto, elevaram a sua projeção para o IPCA de 2014 de 5,85% para 5,90%.
Inflação de curto prazo
As instituições financeiras classificadas como Top 5, em razão de apresentarem a melhor média de acertos. Os economistas das instituições Top 5 reduziram nesta semana a sua estimativa para o IPCA de setembro de 0,45% para 0,43%. Da mesma forma, reduziram a sua projeção para o IPCA de outubro, de 0,57% para 0,55%.
Os analistas das instituições financeiras permanecem apostando inflação maior para os próximos 12 meses. Nesta semana os analistas do mercado financeiro elevaram a sua estimativa para o IPCA de 6,13% para 6,21%.
PIB
Os analistas das instituições financeiras elevaram, pela terceira semana seguida, a sua estimativa para crescimento da economia brasileira medida pelo PIB – Produto Interno Bruto de 2,35% para 2,40% ao final de 2013. O mercado financeiro voltou a acreditar em uma melhora no ritmo de crescimento da economia brasileira. Em relação à evolução do crescimento da indústria, os analistas dos bancos também elevaram a sua estimativa para 2013, de 2,10% para 2,12%.
Os economistas do mercado financeiro reduziram a sua projeção para o crescimento da economia brasileira para 2014 de 2,28% para 2,22%. A estimativa para produção industrial brasileira de 2014 também foi reduzida de 3,00% para 2,65%.
Juros
Os economistas dos bancos mantiveram inalterada, em 9,75% ao ano, a sua estimativa para a taxa básica de juros da economia brasileira para o final deste ano. Para 2014, o mercado financeiro também manteve a sua projeção para a Selic em 9,75% ao ano.
Câmbio
Os analistas do mercado financeiro, reduziram a sua estimativa para a taxa de câmbio de 2013 de R$2,36 para R$2,35 por unidade da moeda norte-americana. Para 2014, a projeção dos analistas das instituições financeiras foi mantida, só que em R$2,40 por dólar.
Balanço de pagamentos e IED
Os economistas do mercado financeiro voltaram a reduzir a sua estimativa para o saldo positivo da balança comercial brasileira de 2013, desta vez de US$2,50 bilhões para US$2,00 bilhões. Para 2014, a projeção do superávit comercial foi mantida em US$ 10,00 bilhões.
Em 2013 a projeção de entrada de IED – Investimentos Estrangeiros Diretos permaneceu em US$ 60 bilhões. Para 2014, a estimativa dos analistas dos bancos para a entrada de investimentos estrangeiros permaneceu em US$ 60 bilhões.
Preços administrados
No Brasil, o termo “preços administrados por contrato ou administrados”, refere-se aos preços que são insensíveis às condições de oferta e de demanda porque são estabelecidos por contrato ou por órgão público.
Os preços administrados estão divididos nos seguintes grupos: os que são regulados em nível federal – pelo próprio governo federal ou por agências reguladoras federais – e os que são determinados por governos estaduais ou municipais. Nos primeiro grupo, estão incluídos os preços de serviços telefônicos, derivados de petróleo (gasolina, gás de cozinha, óleo para motores), eletricidade e planos de saúde. Os preços controlados por governos subnacionais incluem a taxa de água e esgoto, o IPVA, o IPTU e a maioria das tarifas de transporte público, como ônibus municipais e serviços ferroviários.
Para 2013, a projeção dos economistas dos bancos para os preços administrados foi mantida em 1,80%. Para 2014 a estimativa do mercado financeiro, entretanto foi reduzida de 4,35% para 4,20%.
Reproduzimos o texto abaixo como forma de melhor explicar o que ocorre com as aplicações em fundos de renda fixa, atrelados à inflação e corrigidos por taxa prefixada.
É preciso ainda frisar que a perda apenas ocorrer em caso de resgate do investimento, pois à medida que o tempo passa a rentabilidade tende a convergir para a média de retorno histórico.
Perdi dinheiro em títulos públicos, e agora?
É possível perder dinheiro na renda fixa? Pode parecer estranho, mas não só é possível, como é muito mais comum do que se imagina.
São incontáveis os casos neste ano de investidores de perfil mais conservador que se assustaram ao investir seu dinheiro em aplicações que apesar de serem consideradas “renda fixa” já acumulam perda de mais de 8% em alguns casos. Essas aplicações às quais me refiro são os famosos fundos de inflação e títulos públicos pré-fixados.
Diante desse cenário recebo muitas perguntas sobre o que o investidor deve fazer hoje, mesmo depois das perdas, e uma delas me chamou bastante a atenção. No caso desse investidor, ele havia comprado NTN-B (Notas do Tesouro Nacional – Série B) quando a taxa Selic ainda marcava juros de 7,25%a.a. e seus títulos pagavam IPCA + 3% a.a.. Com a alta da Selic ao longo do ano e a expectativa de que ainda deva subir mais, hoje é possível encontrar NTN-B que paguem até 5,84 % + IPCA, dependendo de seu vencimento. Assim, a dúvida do investidor é simples: “Vale a pena vender meu título atual para comprar um novo título mais rentável?”.
Para responder a essa pergunta, primeiro é necessário entender um pouco mais sobre o funcionamento dos títulos públicos.
Precificação e taxa de retorno dos títulos públicos
Apesar de os títulos públicos serem aplicações de renda fixa, essa definição só vale para aquele investidor que aplicar o seu dinheiro com objetivo de mantê-lo até o vencimento. Isto acontece, pois caso o investidor resolva “resgatar” o valor aplicado antes do vencimento, deverá vender o título público para outro investidor e como o preço do título sofre oscilações ao longo do tempo de acordo com a variação das taxas de juros (Selic) e o prazo do título, pode acabar vendendo por um preço menor do que foi pago por ele no momento da aplicação. Calma, esse efeito é muito mais simples do que parece. Vejamos um exemplo para uma LTN (Letra do Tesouro Nacional) que paga juros pré-fixados, de por exemplo 10% a.a.
No caso das LTN, o preço pago por esses títulos será sempre do valor de R$ 1.000,00 descontada a taxa de juros que remunera a aplicação (deságio), ou seja, seu preço será um valor ‘x’ que depois de receber a remuneração de uma taxa de juros ‘y’ por um período ‘z’, chegará ao valor final de R$ 1.000,00. Portanto, no nosso exemplo, uma LTN que tenha vencimento de 1 ano e remunere o investidor à uma taxa de juros de 10% a.a., custará exatamente R$ 9 0 9 ,0 9 . Para conferir esse valor, basta aplicar uma taxa de 10% sobre o preço do título que o iguale a 1000: 1000 = 909,09 x (1 + 10%).
Agora supondo que o governo resolva subir as taxas de juros para um valor tal que as LTN passem a remunerar 15% a.a.. Para que o valor final dos títulos continue sendo de R$1.000,00, mas remunerem uma taxa maior, é necessário portanto que o investidor compre agora esses títulos por um preço menor, nesse caso por exatamente R$ 869 ,57 . O mesmo vale para o avesso: se por outro lado o governo tivesse reduzido a taxa de juros e agora as LTN remunerassem apenas 5% a.a., então o preço do título seria de R$ 952,38.
Perceba que a relação entre o preço do título e a taxa de juros é inversamente proporcional, ou seja, quando um subir, necessariamente o outro deve cair. O tamanho do impacto dessa relação é chamado pelos economistas de duration e quanto maior for o seu valor, menor precisa ser a oscilação dos juros para haver forte oscilação nos preços dos títulos. Títulos pré-fixados como as LTN e as NTN-F tendem a possuir uma duration mais elevada, ao passo que títulos indexados à inflação como as NTN-B e NTN-C tendem a apresentar uma duration menor.
Outro fator importante dessa relação é o prazo, no qual quanto mais longo for o vencimento, maior deverá ser a duration e consequentemente o impacto da variação dos juros sobre o preço do título, uma vez que um prazo mais longo recebe maior influência dos juros compostos.
Para encerrar esse tópico, vale destacar que existe um título que é imune desse efeito. As Letras Financeiras do Tesouro (LFT) por serem títulos pós-fixados e remunerarem o investidor justamente de acordo com as oscilações da Selic possuem como característica a duration igual a zero, ou seja, oscilações na taxa de juros não influencia seu preço. Sem entrar na metodologia de cálculo do seu preço, isso acontece simplesmente porque se os juros subirem, ela remunerará mais o investidor automaticamente e o inverso também é verdadeiro.
O que esperar dos juros daqui em diante
Voltando agora para o caso do investidor, aqui é que mora o grande perigo. Apesar de previsões serem sempre algo incerto, nesse momento em específico as chances de que elas estejam ainda mais incorretas é maior ainda. Mudanças na presidência e nas políticas de incentivo econômico do Fed, elevada volatilidade cambial, copa do mundo e eleições em 2014 são apenas algumas das inúmeras incertezas que nos esperam pelo menos até o final do ano que vem.
Com isso, o grande risco é o da mudança incorreta. E se vender os títulos com prejuízo e os juros voltarem a cair, mesmo que a previsão ainda seja de alta? Ou mesmo, e se comprar novos títulos com os juros atuais acreditando na manutenção da taxa e os juros subirem ainda mais, causando uma nova perda?
Sim, essa incerteza sempre existiu e sempre existirá (embora nos dias de hoje esteja um pouco maior que o normal), mas a verdade é que o investidor mais conservador de renda fixa que não aceita o mínimo de perdas jamais poderia destinar seus recursos à fundos de inflação (altamente voláteis em períodos de instabilidade como o atual) ou mesmo em títulos públicos, caso seu objetivo não estivesse focado no vencimento da aplicação. Se assim o fez, ou foi por falta de informação, ou foi mal orientado.
Bem, então o que fazer?
Existem duas alternativas nesse caso, que podem ser seguidas de acordo com o perfil e objetivo de cada investidor. Vejamos cada uma delas:
1 . Saia às compras!
Se seu único problema é querer títulos que remunerem mais, não adiantará nada vender o título atual para comprar um novo título. Como vimos no primeiro tópico deste artigo, você trocará literalmente “seis por meia dúzia”, e sua remuneração permanecerá exatamente a mesma, uma vez que os títulos já precificaram a diferença. Entretanto, se você é um investidor que ainda faz aportes na sua carteira, a melhor alternativa sem dúvidas é fazer o famoso “preço médio”, ou nesse caso, taxa média.
Para alguns analistas, inclusive o mercado exagerou na alta dos juros e nesse exato momento existem títulos pré-fixados e indexados à inflação pagando mais do que deveriam devido à expectativa dos investidores e os juros futuros. Se esses analistas estiverem corretos, a Selic deverá manter-se constante por algum tempo na faixa dos 9,5% a 10%a.a. ao longo do ano que vem, fazendo com que os títulos que hoje remuneram quase 12%a.a. (como as LTN) venham à convergir com a Selic. Nesse contexto e mesmo na grande incerteza, se seu objetivo é comprar títulos pensando no vencimento, as taxas de juros atuais são invejáveis na maior parte do mundo e sem dúvidas são uma excelente alternativa no patamar atual.
2 . Perca dinheiro, mas não perca tempo.
A segunda alternativa pode doer um pouco mais no começo, mas assim como o famoso Merthiolate, depois de passada a “ardida” inicial, o resultado será uma carteira mais saudável e imune de elementos indesejáveis (como a volatilidade na carteira de um investidor conservador).
Assim, se esse for o seu caso, o ideal é assumir o prejuízo atual e realocar seu capital de acordo com o seu perfil. Se ainda quiser investir em títulos públicos, que sejam títulos com o vencimento mais curto que vençam dentro do seu horizonte de planejamento, ou então que sejam títulos pós-fixados como LFTs. Assim como escrevi no meu último artigo aqui na Infomoney , é melhor aceitar o erro agora e se antecipar para corrigi-lo a aguardar insistentemente uma recuperação que pode levar anos para que ocorra e tirar a tranquilidade e o bom sono do investidor.
Fonte: Infomoney