O Banco Central, através do Relatório de Mercado – Focus publicado hoje, 29/07, revela que os economistas dos bancos reduziram pela segunda semana seguida a sua estimativa para a taxa básica de juros da economia brasileira para 2014. Para 2013, a taxa Selic foi mantida em 9,25% ao ano.
Inflação
Os analistas das instituições financeiras mantiveram a sua estimativa para o IPCA – Índice de Preços ao Consumidor Amplo. O relatório Focus divulgado hoje revela que os analistas do mercado financeiro trabalham com a expectativa de que a inflação encerre 2013 em 5,75%.
Entretanto, para o próximo ano, a projeção aponta elevação do IPCA de 5,87% para 5,88%.
Inflação de curto prazo
As instituições financeiras classificadas como Top 5, em razão de apresentarem a melhor média de acertos. Os economistas mantiveram a sua estimativa para a inflação do mês de julho medida pelo IPCA. A nova projeção aponta que o IPCA de julho deve ficar em 0,01%. Para o IPCA de agosto, igualmente a estimativa foi mantida em 0,26%.
Em relação a inflação de para os próximos 12 meses, os analistas dos bancos continuam elevando a sua estimativa para índice de inflação acumulada de 5,78% para 5,83%.
PIB
O mercado financeiro, nesta semana, manteve a sua projeção para a evolução do PIB – Produto Interno Bruto brasileiro em 2013, em 2,28%. Da mesma forma, os analistas dos bancos mantiveram a sua estimativa para produção industrial brasileira de 2013, em 2,10%.
Para 2014, os economistas do mercado financeiro também mantiveram a sua projeção para o crescimento da economia brasileira em 2,60%. Já a estimativa para produção industrial brasileira de 2014 foi mantida, pela terceira semana seguida, em 3,00%.
Juros
Os analistas do mercado financeiros, por mais uma semana, mantiveram a sua estimativa para a taxa básica de juros da economia brasileira, Selic, em 9,25% ao ano, para 2013. Porém, os economistas dos bancos voltaram a reduzir de 9,38% ao ano para 9,25% ao ano a sua estimativa para a taxa Selic de 2014. Desta forma, os analistas do mercado voltaram a projetar estabilidade para os juros em 2014.
Marcado por alternâncias constantes de sinais, os juros futuros voltaram a subir encerrando e encerraram a semana em alta na BM&F. Uma vez mais, o ambiente externo deu o tom dos negócios. Com fortalecimento da moeda americana em relação às divisas dos países emergentes, os investidores se desfizeram de operações prefixadas e empurraram as taxas dos principais contratos futuros de Depósito Interfinanceiro (DI) para cima. Mesmo com o cenário ainda nebuloso, acreditamos que este seja o momento propicio para direcionar os recursos novos e parte da carteira que migrou para o IMA Geral e IRF M para o IMA B e IMA B 5+.
Câmbio
Os economistas dos bancos elevaram a sua estimativa para a taxa de câmbio de 2013, de R$ 2,24 R$2,25 por unidade da moeda norte-americana. Para 2014, a projeção dos analistas dos bancos para o dólar foi mantida em R$2,30 por dólar.
Balanço de pagamentos e IED
Os economistas do mercado financeiro dos bancos voltaram a reduzir a sua projeção para o saldo positivo da balança comercial brasileira de 2013 em US$5,85 bilhões para US$5,70 bilhões. Para 2014, a projeção do superávit comercial foi elevada de US$ 8,00 bilhões para US$ 8,92 bilhões.
Em 2013 a projeção de entrada de IED – Investimentos Estrangeiros Diretos permaneceu em US$ 60 bilhões. Para 2014, a estimativa dos analistas dos bancos para a entrada de investimentos estrangeiros permaneceu em US$ 60 bilhões.
Preços administrados
No Brasil, o termo “preços administrados por contrato ou administrados”, refere-se aos preços que são insensíveis às condições de oferta e de demanda porque são estabelecidos por contrato ou por órgão público.
Os preços administrados estão divididos nos seguintes grupos: os que são regulados em nível federal – pelo próprio governo federal ou por agências reguladoras federais – e os que são determinados por governos estaduais ou municipais. Nos primeiro grupo, estão incluídos os preços de serviços telefônicos, derivados de petróleo (gasolina, gás de cozinha, óleo para motores), eletricidade e planos de saúde. Os preços controlados por governos subnacionais incluem a taxa de água e esgoto, o IPVA, o IPTU e a maioria das tarifas de transporte público, como ônibus municipais e serviços ferroviários.
Para 2013, a expectativa dos analistas das instituições financeiras para os preços administrados reduzida de 2,00% para 1,93%. Para 2014 a estimativa do mercado financeiro também é de redução, só que de 4,20% para 4,20%.
Os fundos de pensão são investidores de longo prazo e como tal deve o retorno de seus investimentos ser avaliado. É à luz desse conceito tão antigo quanto verdadeiro que, afirmam os especialistas, devem ser vistas duas informações agora tornadas públicas. Uma vem no relatório anual da Previc, divulgado dias atrás, e que mostra que títulos públicos adquiridos antes dos juros começarem a baixar ainda estarão por um longo tempo presentes nas carteiras, assegurando assim ganhos efetivos até o resgate em seu vencimento. A outra notícia deixa claro o tamanho do impacto da desarumação do mercado no primeiro semestre do ano. Pesquisa da Mercer, elaborada junto a 70 de suas clientes, um universo onde preponderam entidades com patrimônio entre R$ 100 milhões e R$ 1 bilhão, trouxe como resultado uma rentabilidade negativa no período.
Títulos públicos federais, vistos pelo mercado como ativos livres de risco e, por conta disso, instrumentos até mesmo de hedge, estão fortemente representados nas carteiras dos fundos de pensão. A esse respeito, é suficiente dizer que esses instrumentos financeiros de longo prazo (acima de 10 anos) emitidos pelo governo representam aproximadamente 23,4% de todos os investimentos das entidades e com elas deverão permanecer ainda por um longo tempo, uma vez que o seu vencimento encontra-se ainda distante.
Dos títulos públicos em poder dos fundos de pensão, incluindo os da carteira própria e os que estão distribuídos pelos fundos de investimentos, 20,2% vencem em até três anos; 25,5% têm vencimento entre três e dez anos; e 54,3% têm prazo superior a dez anos. O número destes últimos até cresceu, levando em conta que em 2011 o seu percentual ainda era de 45,0%.
Nota o relatório anual da Previc que “esses números demonstram que os fundos de pensão estão mitigando risco de reinvestimento quando aplicam valores elevados em ativos de longo prazo, concentrados principalmente em títulos públicos indexados a índices de inflação (NTN-B e NTN-C)”.
Nenhum desses números, claro, evitou os magros resultados que foram para o registro do primeiro semestre. E nem poderiam.
“Nesse semestre tivemos as duas principais classes de ativos, as rendas fixa e variável, em queda e isso não é comum acontecer”, resume Jorge Simino, Diretor de Investimentos da Fundação Cesp, como a sugerir que combinação igual de fatores tão negativos provavelmente vai demorar a suceder outra vez. Ele não tem dúvida em afirmar que “esse momento é uma realidade muito peculiar”, mesmo porque “é difícil encontrar um período com títulos longos de renda fixa abrindo tanto a taxa”.
Enfim, para Simino, a primeira metade do ano “pode até não ter sido um ponto fora da curva, mas ficou perto”.
Maurício Wanderley, Diretor de Investimentos da Valia, um pouco na mesma linha lembra que “a volatilidade alcançou todas as classes de ativos”. O semestre configurou um período que a seu ver mostrou ainda mais claramente o quanto é necessário se investir em educação previdenciária, no intuito de fazer o participante conviver melhor com fases de maior instabilidade.
Para Maurício, entretanto, sobra um claro consolo: “o período pode ser visto também como uma oportunidade para comprar”.
François Racicot, da Mercer, reconhece que no semestre “faltou o porto seguro da renda fixa, cujo desempenho negativo reforçou o impacto da Bolsa em queda”. Especialmente porque as entidades estavam mais investidas em papéis atrelados à inflação, justo os que em passado recente propiciaram algumas das melhores performances.
Resultado disso tudo, as 70 entidades monitoradas pela Mercer, em sua grande maioria de pequeno e médio porte, encerraram o primeiro semestre com uma rentabilidade média negativa de 2,34% (mediana de - 2,11%).
O monitoramento da Mercer mostrou um resultado negativo de 0,68% na renda fixa e de 11,03% na variável.
Fonte: Diário da ABRAPP
A autoridade monetária, através da divulgação do Relatório de Mercado – Focus revela que os analistas das instituições financeiras voltaram a reduzir a sua projeção para o crescimento da economia brasileira para 2013 e 2014. De positivo, veio à redução da estimativa para a inflação tanto em 2013 como também no próximo ano.
Inflação
Os economistas dos bancos voltaram a reduzir a sua estimativa para o IPCA – Índice de Preços ao Consumidor Amplo. O relatório Focus divulgado nesta segunda, 22/07, revela que o mercado financeiro trabalha com uma estimativa de queda da inflação neste ano de 5,80% para 5,75%.
Para o próximo ano, a projeção aponta queda de 5,90% para 5,87%.
Inflação de curto prazo
As instituições financeiras classificadas como Top 5, em razão de apresentarem a melhor média de acertos. Os economistas dos reduziram significativamente a sua projeção para a inflação de julho medida pelo IPCA. A nova projeção aponta queda de 0,23% para 0,01%. Para o IPCA de agosto, a estimativa também foi reduzida, só que em menor intensidade de 0,29% para 0,26%.
Em contrapartida os analistas do mercado financeiro, elevaram a sua estimativa para índice de inflação acumulada para os próximos 12 meses de 5,67% para 5,78%.
PIB
Os economistas dos bancos, mais uma vez reduziram a sua estimativa para a evolução do PIB – Produto Interno Bruto brasileiro em 2013 de 2,34% para 2,28%. A projeção para a produção industrial brasileira de 2013, também foi reduzida pelos analistas do mercado financeiro de 2,23% para 2,10%.
Para 2014, a projeção do mercado financeiro para o crescimento da economia brasileira foi reduzida de 2,80% para 2,60%. Já a estimativa para produção industrial brasileira para 2014foi mantida em 3,00%.
Juros
A percepção dos economistas das instituições financeiras, divulgada pelo Banco Central no relatório de mercado Focus, divulgado hoje, 22/07, revela que a taxa básica de juros da economia brasileira, Selic, deve encerrar 2013 em 9,25% ao ano, assim, sem ajuste em relação à última semana. Contudo, os analistas do mercado financeiro reduziram de 9,50% ao ano para 9,38% ao ano a sua estimativa para a taxa Selic de 2014. Desta forma, os analistas do mercado projetam alta dos juros em 2014.
Neste contexto a valorização do dólar e a consequente desvalorização das moedas dos mercados emergentes, entre as quais o Real, aconteceu no período em que, no Brasil, o processo de acomodação das perspectivas inflacionárias vinha sendo conduzido pelo Banco Central em uma conjuntura de incerteza quanto à direção do crescimento da economia. Aliado a isso, a onda de protestos iniciados em junho no país vem adicionar um forte componente político às decisões no campo da politica econômica, elevando as dúvidas dos agentes quanto às expectativas para o cenário macroeconômico no segundo semestre. A partir destes eventos, o realinhamento dos preços básicos da economia – juros e câmbio – deverá contemplar questões mais complexas que o binômio inflação-crescimento.
Mesmo com o cenário ainda nebuloso, acreditamos que este seja o momento propicio para direcionar os recursos novos e parte da carteira que migrou para o IMA Geral e IRF M para o IMA B e IMA B 5+
Câmbio
Os analistas do mercado financeiro elevaram a sua estimativa para a taxa de câmbio de 2013, de R$ 2,20 R$2,24 por unidade da moeda norte-americana. Para 2014, a projeção dos economistas das instituições financeiras para o dólar foi mantida em R$2,30 por dólar.
Balanço de pagamentos e IED
Os analistas dos bancos reduziram a sua projeção para o saldo positivo da balança comercial brasileira de 2013 em US$6,00 bilhões para US$5,85 bilhões. Para 2014, a projeção de superávit comercial também foi mantida, só que em US$ 8,00 bilhões.
Em 2013 a projeção de entrada de IED – Investimentos Estrangeiros Diretos permaneceu em US$ 60 bilhões. Para 2014, a estimativa dos analistas dos bancos para a entrada de investimentos estrangeiros permaneceu em US$ 60 bilhões.
Preços administrados
No Brasil, o termo “preços administrados por contrato ou administrados”, refere-se aos preços que são insensíveis às condições de oferta e de demanda porque são estabelecidos por contrato ou por órgão público.
Os preços administrados estão divididos nos seguintes grupos: os que são regulados em nível federal – pelo próprio governo federal ou por agências reguladoras federais – e os que são determinados por governos estaduais ou municipais. Nos primeiro grupo, estão incluídos os preços de serviços telefônicos, derivados de petróleo (gasolina, gás de cozinha, óleo para motores), eletricidade e planos de saúde. Os preços controlados por governos subnacionais incluem a taxa de água e esgoto, o IPVA, o IPTU e a maioria das tarifas de transporte público, como ônibus municipais e serviços ferroviários.
Para 2013, a expectativa dos analistas das instituições financeiras para os preços administrados foi mantida em 2,00%. Para 2014 a estimativa do mercado financeiro é de manutenção em 4,20%.
A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) condenou, nesta terça-feira, 16, um grupo formado por dois sócios e um operador da BI Capital Gestão de Recursos a pagar um total de R$ 6,4 milhões em multas. O processo apurava operações irregulares em prejuízo de fundos de investimento da Prece, fundo de pensão dos funcionários da Companhia Estadual de Água e Esgoto (Cedae), a empresa estadual de saneamento e distribuição de água do governo fluminense.
A CVM condenou o grupo por realizar a chamada prática não equitativa, que se configura quando há tratamento desleal de clientes por uma corretora, em benefício próprio ou de outros clientes.
O inquérito constatou que negócios feitos em nome da esposa de Marcos Germano Matrowitz, agente autônomo e sócio indireto da BI Capital, eram favorecidos em prejuízo dos fundos Flushing Meadow e Lisboa, ambos da Prece, atendidos pela gestora. As operações foram fechadas nos mercados futuros de Ibovespa, de juros DI de um dia e de taxa de câmbio de reais por dólar comercial na BM&F, no período de junho a dezembro de 2006. O processo para apurar o caso foi aberto em 2010.
O esquema consistia na emissão de ordens de compra e venda sem a especificação do comitente, o que só era feito após o encerramento do pregão. As transações eram direcionadas para garantir lucros por meio de day trade (feitas em um só dia) à carteira da esposa de Germano e também sócia de Reinaldo Zakalski, sócio responsável pela administração de carteiras da BI Capital.
Na prática, a “cliente” conseguiu comprar mais barato e vender mais caro que os fundos da Prece.
O relatório da CVM apontou que no período em que os fundos da Prece estiveram sob gestão da BI Capital, Germano obteve um ganho de R$ 1,277 milhão com operações day trade realizadas em nome de sua esposa. A rentabilidade acumulada da carteira da investidora foi de 434,09% de junho a dezembro de 2006
Fontes primárias da informação: A Tarde (Salvador) + Agência Estado