O Banco Central do Brasil divulgou hoje, 28/01, o Relatório de Mercado – Focus, que traz como destaque a redução para o crescimento da economia e da produção industrial brasileira. Por outro lado, os economistas dos bancos elevaram sua estimativa para o índice oficial de inflação.
PIB e produção industrial
Os analistas das instituições financeiras reduziram de 3,19% para 3,10%, a sua estimativa para crescimento da economia brasileira medida pelo PIB – Produto Interno Bruto, bem como para a Produção Industrial que recuou de 3,24% para 3,10%.
Desta forma, o mercado sinaliza de que não compartilha da expectativa do Governo, de que a economia crescerá acima de 4,00% neste ano. Para 2014, a projeção para o crescimento econômico foi elevada de 3,60% para 3,65% e para a Produção Industrial caiu de 3,90% para 3,70%.
Inflação
A expectativa dos analistas das instituições financeiras em relação ao IPCA – Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo para 2013 foi elevada de 5,65% para 5,67%. Para 2014, a projeção do mercado financeiro para o índice oficial de inflação do governo permaneceu inalterada em 5,50%.
Inflação de curto prazo
Em relação à inflação de curto prazo, os analistas do mercado financeiro elevaram pela terceira semana seguida a sua estimativa para o IPCA de janeiro, que passou de 0,81% para 0,85%, o que pressupõe uma meta atuarial maior em janeiro. Para fevereiro, o mercado financeiro reduziu a sua projeção para a inflação de 0,45% para 0,40%.
Taxa básica de juros e cambio
Com a divulgação da ata do Copom – Comitê de Política Monetária do Banco Central na última quinta-feira, 25/01, a grande maioria dos analistas do mercado financeiro passaram a apostar que a taxa permanecerá em 7,24% até o fim de 2013. Para 2014, a estimativa do mercado para a taxa Selic ficou em 8,25% ao ano.
A projeção dos economistas dos bancos para a taxa de câmbio em 2013 foi reduzida de R$ 2,08 para R$ 2,07 por unidade da moeda norte-americana. Para 2014, a estimativa do mercado financeiro para a variação do dólar permaneceu em R$ 2,09.
Balanço de pagamentos e IED – Investimentos Estrangeiros Diretos
Os economistas do mercado financeiro projetam elevação de US$ 15,43 bilhões para US$ 16,75 bilhões para o saldo positivo da balança comercial brasileira, que tem grande impacto no balanço de pagamentos. Para o próximo ano, a estimativa para o saldo positivo da balança comercial brasileira foi elevada de US$ 15 bilhões para US$ 16 bilhões.
A estimativa de ingresso de IED – Investimento Estrangeiro Direto no Brasil em 2013 permaneceu em US$ 60 bilhões. Para 2014, a projeção do mercado financeiro para a entrada de investimentos estrangeiros ficou em US$ 60 bilhões.
Com a divulgação ontem da ata do COPOM – Comitê de Política Monetária, pelo Banco Central do Brasil, indicando que não haverá um novo ciclo de flexibilização da politica monetária, independentemente da evolução da atividade econômica, as taxas de juros dos contratos futuros negociados na BM&F – Bolsa de Mercadorias & Futuros subiram consideravelmente e com expressivo volume financeiro movimentado.
Esta alta expressiva na taxa dos contratos juros futuros deve-se ao fato de que parte do mercado trabalhava com a possibilidade de redução da taxa Selic como forma de favorecer a aceleração da atividade econômica, logo a marcação a mercado dos títulos púbicos nas carteiras dos fundos indexados a inflação eram beneficiados com este ganho adicional. Com a autoridade monetária ratificando a sua postura de manter a política monetária no atual patamar, os agentes do mercado financeiro reviram suas posições.
De fato o que ocorreu foi uma alta expressiva dos juros futuros e o recuo no retorno do IMA e seus subíndices, como mostra o quadro abaixo:
Em nossa avaliação, o Banco Central deve manter as diretrizes da politica monetária, mas as incertezas em relação à retomada da atividade econômica devem permanecer. Logo, a volatilidade será uma companheira inseparável dos títulos atrelados à taxa pré-fixada e ao IMA-B.
O Relatório de Mercado – Focus divulgado hoje, 21/01, pelo Banco Central do Brasil revela que os analistas das instituições financeiras elevaram a sua projeção para o índice oficial de inflação do governo para 2013. Por sua vez reduziram a sua estimativa para o crescimento da economia brasileira para este ano.
Inflação
O mercado financeiro elevou a sua estimativa para o IPCA- Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo para 2013 de 5,53% para 5,65%. Com esta, é a terceira semana seguida que os economistas dos bancos elevam sua estimativa em relação ao índice oficial de inflação do governo.
Para o próximo ano, a projeção dos analistas do mercado financeiro em relação ao IPCA ficou em 5,50%.
Inflação de curto prazo
Em relação à inflação de curto prazo o mercado financeiro elevou a sua projeção para o mês de janeiro de 0,78% para 0,81%. Para fevereiro os analistas dos bancos mantiveram a sua estimativa em 0,45%.
Sistemas de metas inflacionárias
O regime de metas para a inflação é um regime monetário no qual o banco central se compromete a atuar de forma a garantir que a inflação efetiva esteja em linha com uma meta pré-estabelecida, anunciada publicamente.
No Brasil, a meta para a inflação foi definida em termos da variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), calculado pelo IBGE. O IPCA, como o nome indica, é um índice de preços ao consumidor, diferentemente de outros índices, como os de preços no atacado e gerais. A escolha do índice de preços ao consumidor é frequente na maioria dos regimes de metas para a inflação, pois é a medida mais adequada para avaliar a evolução do poder aquisitivo da população. Dentro do conjunto de índices de preços ao consumidor, o IPCA foi escolhido por ser, dentre os dois índices com cobertura nacional (o outro é o Índice Nacional de Preços ao Consumidor – INPC), o que tem maior abrangência: enquanto o INPC mede a inflação para domicílios com renda entre 1 e 6 salários-mínimos (na época da escolha, entre 1 e 8 salários-mínimos), o IPCA inclui domicílios com renda entre 1 e 40 salários-mínimos.
Em linhas gerais, o sistema de metas em vigor no Brasil tem com característica a atuação do Banco Central calibrando os juros de maneira a atingir as metas pré-estabelecidas pelo CMN – Conselho Monetário Nacional, que tem por parâmetro o IPCA. Para os anos de 2013 e 2014, a meta central de inflação é de 4,5%, com um intervalo de tolerância de dois pontos percentuais para cima ou para baixo. Assim, o IPCA pode ficar entre 2,5% e 6,5% sem que a meta seja formalmente descumprida.
Taxa de juros
Os analistas do mercado financeiro esperam que a taxa básica de juros se mantenha em 7,25% ao ano em 2013. Esta é a décima semana seguida que o mercado mantem a projeção dos juros neste patamar.
Para 2014, a estimativa dos economistas dos bancos para a taxa básica de juros foi mantida em 8,25% ao ano.
Produção Industrial
Os analistas das instituições financeiras mantiveram a sua estimativa para a produção industrial brasileira, indicando crescimento de 3,24% para este ano. Para 2014, a projeção se manteve em 3,90%.
Crescimento da economia
A projeção dos analistas do mercado financeiro para o crescimento da economia brasileira medido pelo PIB – Produto Interno Bruto caiu de 3,20% para 3,19% em 2013. Para 2014 na avaliação dos economistas dos bancos a economia brasileira deve apresentar crescimento de 3,60%, mesmo número da semana passada.
Cambio
A projeção dos economistas das instituições financeiras para a taxa de câmbio em 2013 foi elevada de R$ 2,07 para R$ 2,08 por unidade da moeda norte-americana. Para o próximo ano, a estimativa do mercado financeiro subiu de R$ 2,05 para R$ 2,09.
Balanço de pagamentos e IED
O mercado financeiro manteve em US$ 15,43 bilhões a sua projeção para o saldo positivo da balança comercial em 2013. Para 2014, a estimativa para o superávit comercial brasileiro também permaneceu inalterado em US$ 15 bilhões.
A estimativa para o ingresso de IED – Investimentos Estrangeiros Diretos no Brasil permaneceu em US$ 60 bilhões. Para o próximo ano, a projeção dos economistas dos bancos para a entrada de investimentos estrangeiros ficou também em US$ 60 bilhões.
O Relatório de Mercado – Focus, divulgado hoje 14/01, tem como destaque a reunião do Copom – Comitê de Politica Monetária, que na avaliação dos analistas dos bancos deve, ao final do encontro, manter a taxa básica de juros básicos em 7,25% ao ano, A reunião do comitê do Banco Central está agendada para começar nesta terça, 15/01, e seu encerramento acontece em 16 de janeiro.
A autoridade monetária, em sua última reunião de 2012, manteve a Selic inalterada. Os analistas das instituições financeiras estimam ainda que a taxa básica de juros da economia brasileira deva permanecer nos atuais 7,25% ao ano, pelo menos, até o fim de 2013.
Inflação
Os analistas do mercado financeiro, mais uma vez, elevaram a sua estimativa em relação ao IPCA – Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo deste ano de 5,49% para 5,53%. E para 2014, pela nona semana seguida, mantiveram a projeção para o índice oficial de inflação do governo em 5,50%.
Para a inflação de curto prazo os analistas das instituições financeiras, elevaram a sua estimativa para a inflação de janeiro que subiu de 0,75% para 0,78%. Para o mês de fevereiro os economistas dos bancos também elevaram a sua projeção para o índice de inflação, de 0,41% para 0,45%.
Crescimento da economia e cambio
A projeção dos analistas das instituições financeiras para o crescimento da economia brasileira, para este ano, recuou de 3,26% para 3,20%. Os agentes econômicos sinalizam que não estão tão otimistas quanto o governo que projeta crescimento para a economia em torno de 4,00% . Para 2014, os economistas dos bancos estimam recuo no crescimento de 3,75% para 3,60%.
A estimativa do mercado financeiro para a taxa de câmbio em 2013 recuou de R$ 2,08 para R$ 2,07 por unidade da moeda norte americana. Para 2014, a projeção analistas das instituições financeiras permaneceu em R$ 2,05.
Balanço de pagamentos e IED
Os analistas do mercado financeiro elevaram nesta edição do Relatório Focus, a sua projeção para o saldo positivo da balança comercial brasileira em 2013 de US$ 15 bilhões para US$ 15,43 bilhões. Para o próximo ano, a estimativa do mercado financeiro para o de superávit da balança comercial permaneceu em US$ 15 bilhões.
A estimativa para o ingresso de IED – Investimento Estrangeiro Direto no Brasil ficou em US$ 60 bilhões, mesmo número divulgado na edição passada do Focus. Para 2014, a projeção dos economistas dos bancos para a entrada de investimentos estrangeiros ficou, igualmente em US$ 60 bilhões.