SÃO PAULO – A expectativa de vida do brasileiro mudou e isso exige uma revisão do valor das aposentadorias da Previdência Social.
Assim, com a divulgação, nesta quinta-feira (29), da tábua de mortalidade do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) houve mudança no valor do Fator Previdenciário usado no cálculo da aposentadoria.
De acordo com a pesquisa do IBGE, entre 2010 e 2011, a esperança de vida dos brasileiros aumentou de 73,8 anos para 74,1 anos. Na prática, isso significa que os trabalhadores da iniciativa privada teriam de trabalhar mais para conseguirem se aposentar com o mesmo valor dos benefícios que receberiam, se solicitassem sua aposentadoria hoje.
Porém, as projeções do Instituto revelaram que com a faixa de idade que vai de 52 até 80 anos, a expectativa de sobrevida caiu, o que beneficia os segurados.
Aposentadoria por tempo de contribuição
O aumento da expectativa de vida influencia diretamente o cálculo do fator previdenciário, um dos componentes para o cálculo do valor de aposentadoria por tempo de contribuição.
Na faixa de 60 anos de idade e 35 anos de contribuição, por exemplo, o fator passou de 0,867 para 0,873, o que faz com que o trabalhador com esta idade e tempo de contribuição possa contribuir 71 dias a menos para obter o mesmo valor de aposentadoria, se tivesse requerido o benefício um dia antes.
No caso de um trabalhador com 55 anos de idade e 35 anos de contribuição, para manter o mesmo valor, poderá contribuir 17 dias a menos, visto que o atual fator passou para 0,716.
O fator previdenciário é utilizado obrigatoriamente apenas no cálculo do valor da aposentadoria por tempo de contribuição. Na aposentadoria por invalidez, não há utilização do fator e, na aposentadoria por idade, a fórmula é utilizada apenas para beneficiar o segurado.
Sobre o fator
Se o fator for maior que 1, há acréscimo no valor do benefício em relação à média do salário-de-contribuição utilizada no cálculo da aposentadoria. Se o fator for igual a 1, não há alteração. E, caso o fator seja menor do que 1, haverá redução do valor em relação à mencionada média. Isso significa que o valor da aposentadoria cresce à medida que o segurado tiver mais idade e maior for seu tempo de contribuição.
Nova tabela
O novo fator será aplicado apenas às aposentadorias solicitadas a partir da publicação do índice do IBGE. Os benefícios já concedidos não sofrerão qualquer alteração em função da divulgação da nova tábua.
Fonte: Infomoney
Os analistas das instituições financeiras revelaram hoje, 26/11, através do Relatório de Mercado – Focus que mantém a sua expectativa em relação a manutenção dos juros básicos da economia brasileira no atual patamar. O mercado financeiro aposta que o Copom em sua reunião que começa amanhã e encerra-se na próxima quarta-feira, dia 28/11, deve encerrar o ciclo de afrouxamento da politica monetária mantendo os juros em 7,25% ao ano. Ao todo, a autoridade monetária promoveu redução na taxa básica de juros nas 10 reuniões anteriores do Copom.
Os economistas dos bancos passaram a precificar a Selic em 7,25% ao ano, após a divulgação da ata do Copom ao término da última reunião, em que a autoridade monetária informou que o cenário ainda permitia um “último” corte nos juros – indicando que novos cortes não ocorreriam.
O mercado financeiro projeta que a taxa básica de juros da economia permaneça em 7,25% ao ano, até o dezembro de 2013.
Inflação
A estimativa dos analistas do mercado financeiro, em relação ao índice oficial de inflação do governo medido pelo IPCA – Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo foi reduzida de 5,45% para 5,43% em 2012. Para o próximo ano, a estimativa dos analistas das instituições financeiras para o índice de inflação oficial subiu de 5,39% para 5,40%. A definição da politica monetária do governo a ser discutida na reunião do Copom que acontece nesta semana, 27 e 28/11, passa obrigatoriamente pelo cenário de inflação de 2013 e 2014.
Em relação a inflação de curto prazo, o mercado financeiro manteve a expectativa de recuo para o IPCA de novembro. A projeção dos analistas dos bancos aponta recuo de 0,48% para 0,46% em novembro. Para dezembro, o mercado financeiro manteve a projeção da semana passada, ou seja, 0,53%.
PIB e cambio
Para o crescimento da economia medido pelo PIB – Produto Interno Bruto de 2012, os analistas das instituições financeiras mantiveram a sua percepção de redução do crescimento de 1,52% para 1,50%. Para 2013, a projeção para o crescimento da economia recuou de 3,96% para 3,94%.
Logo, o mercado financeiro mostra que não compactua com a visão do Ministério da Fazenda, de que a economia brasileira deverá apresentar crescimento de 4,00% no próximo ano.
A estimativa dos economistas dos bancos para produção industrial brasileira melhorou ligeiramente em relação à última semana. Na avaliação do mercado financeiro a produção industrial subiu de -2,39% para -2,30%. Para 2013, a estimativa também subiu, só que de 4,15% para 4,20%.
Em relação à taxa de cambio, os economistas dos bancos mantiveram a sua projeção para 2012 em R$ 2,03 por unidade da moeda norte-americana. Para 2013, a estimativa permaneceu em R$ 2,02.
Balanço de pagamento e IED
O mercado financeiro elevou de US$ 19,20 bilhões para US$ 19,60 bilhões a sua projeção para o saldo positivo para o saldo da balança comercial brasileira em 2012. Para o próximo ano, a estimativa dos analistas dos bancos para o saldo da balança comercial ficou em US$ 15,52 bilhões, mesma estimativa da semana passada.
Para 2012, a expectativa em relação ao ingresso de IED – Investimento Estrangeiro Direto no Brasil permaneceu em US$ 60 bilhões. Para 2013, a estimativa do mercado financeiro para a entrada de investimentos estrangeiros caiu de US$ 60 bilhões para US$ 59 bilhões.
O Relatório de Mercado – Focus divulgado hoje, 19/11, pelo Banco Central do Brasil revela que os analistas das instituições financeiras voltaram a reduzir sua estimativa para o crescimento da economia brasileira tanto neste ano como no próximo.
Inflação
Os economistas dos bancos reduziram a sua projeção para o índice oficial de inflação do governo. Na avaliação do mercado financeiro a estimativa para o IPCA recuou de 5,46% para 5,45% neste ano. Para 2013, a projeção também recuou só que de 5,40% para 5,39%.
Para a inflação de curto prazo o mercado financeiro projeta estabilidade mantendo inalterada, em 0,50%, a variação do IPCA para novembro e em 0,51% o IPCA de dezembro.
Crescimento econômico e cambio
Os analistas dos bancos reduziram nesta semana sua estimativa para o crescimento da economia brasileira medida pelo PIB – Produto Interno Bruto, de 1,54% para 1,52%. Para o próximo ano, a projeção dos economistas dos bancos recuou de 4,00% para 3,96%.
Logo, o mercado financeiro sinaliza que não compartilha da expectativa de governo de que a economia brasileira crescerá acima de 4,00% no próximo ano.
No tocante a produção industrial, a projeção dos analistas das instituições financeiras recuou de 2,32% para 2,39% em 2012. Entretanto, para 2013 a estimativa para a expansão da indústria também foi elevada de 4,10% para 4,15%.
O mercado financeiro projeta que a taxa de câmbio em 2012 deverá fechar em R$ 2,03 contra uma estimativa de R$ 2,02 por unidade da moeda norte americana na semana passada. Para 2013, a projeção subiu de R$ 2,01 para R$ 2,02.
Taxa de juros
Os analistas dos bancos mantiveram a sua projeção de que a taxa básica de juros deverá encerrar 2012 em 7,25% ao ano. Da mesma, forma manteve a projeção no mesmo patamar, ou seja, em 7,25% ao ano para 2013.
Balanço de pagamentos e IED
O mercado financeiro elevou a sua projeção para o saldo positivo da balança comercial brasileira em 2012, de US$ 18,90 bilhões para US$ 19,20 bilhões. Para o próximo ano, a projeção para a evolução do superávit da balança comercial subiu de US$ 15.43 bilhões para US$ 15,52 bilhões.
A estimativa para o ingresso de investimentos estrangeiros no Brasil permaneceu em US$ 60 bilhões. Para 2013, a projeção dos economistas dos bancos para a entrada de investimentos estrangeiros continuou também em US$ 60 bilhões.
O Relatório de Mercado – Focus divulgado hoje, 12/11, revela que os analistas das instituições financeiras deixaram de lado a sua expectativa de elevação para a taxa básica de juros para o próximo ano.
A projeção do mercado financeiro que na semana passada era de uma taxa Selic de 7,63% ao ano foi reduzida para 7,25% ao ano, mesma expectativa para o encerramento de 2012. Na avalição do mercado financeiro a Selic só voltaria a ser elevada, quando avançariam para 7,75% ao ano, em janeiro de 2014. Em março, os juros voltariam a subir para 8,00% ao ano e, em abril para 8,25% ao ano, encerrando 2014 neste patamar.
Os analistas dos bancos acreditavam que os juros voltariam a ser elevados apenas em outubro de 2013, para 7,50% ao ano. Porém em 5 de outubro deste ano, a projeção dos analistas do mercado financeiro era de que os juros básicos da economia voltariam a subir a partir de janeiro de 2013, quando seria elevado para 7,50% ao ano.
Percepção diferente
Os analistas das instituições financeiras passaram a ver as alterações na atuação da autoridade monetária a partir a redução dos juros promovida pelo Copom em sua última reunião quando a Selic foi reduzida para 7,25% ao ano, naquele momento parte dos economistas dos bancos projetava a manutenção da taxa básica de juros, e a ata da reunião marcou a posição do Bacen de manter os juros no atual patamar por um “período suficientemente prolongado” de tempo. Pois ata do Copom confirmou, que a redução da Selic ocorrida juros do início deste mês deveria ser a última.
Inflação
A expectativa dos analistas das instituições financeiras em relação ao índice oficial de inflação para 2012 subiu de 5,44% para 5,46%. Na semana passada, o mercado financeiro havia reduzido a sua estimativa para o IPCA após 16 semanas consecutivas de alta. Para o próximo ano, a projeção dos analistas do mercado financeiro para a inflação continuou em 5,40%.
Em relação à inflação de curto prazo, os economistas dos bancos, reduziram de 0,50% para 0,51% a sua estimativa para o IPCA de novembro, da mesma forma baixaram a sua estimativa de 0,52% para 0,51% para o índice oficial de inflação do governo calculado pelo IBGE.
PIB e cambio
O mercado financeiro manteve em 1,54% a sua projeção para o crescimento da economia brasileira medida pelo PIB – Produto Interno Bruto em 2012. Para o próximo ano, também manteve a sua estimativa em 4,00%.
No tocante a produção industrial, a projeção dos analistas das instituições financeiras recuou de 2,31% para 2,32% em 2012. Para 2013, a estimativa para a expansão da indústria também recuou só que de 4,15% para 4,10%.
A projeção do mercado financeiro para a evolução da taxa de câmbio em 2012 permaneceu em R$ 2,02 por unidade da moeda norte-americana. Para 2013, a estimativa permaneceu em R$ 2,01.
Balanço de pagamentos e IED
Os economistas dos bancos elevaram a sua projeção para o saldo positivo da balança comercial brasileira de 2012 de US$ 18,20 bilhões para US$ 18,90 bilhões. Para o próximo ano, a estimativa dos analistas dos bancos para o superávit da balança comercial subiu de US$ 15 bilhões para US$ 15,43 bilhões.
A projeção de ingresso de IED – Investimentos Estrangeiros Diretos no Brasil permaneceu em US$ 60 bilhões. Para 2013, a estimativa para a entrada de investimentos estrangeiros continuou igualmente em US$ 60 bilhões.