O Relatório de Mercado – Focus, divulgado hoje , 23/07, pelo Banco Central do Brasil revela que os analistas do mercado financeiro elevaram de 4,87% para 4,92% a sua estimativa para IPCA- Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo para 2012. Para 2013, a expectativa dos analistas para o IPCA foi mantida em 5,5%.
Em relação ao crescimento da economia para este ano, a estimativa do mercado financeiro manteve a sua estimativa em 1,90%.
Juros e cambio
Os economistas dos bancos mantiveram a sua projeção para a taxa básica de juros para 2012 em 7,5% ao ano – o que implica em mais uma redução de 0,5 ponto percentual na reunião do Copom de agosto. Para o fim de 2013, a projeção previsão continuou em 8,5% ao ano.
A estimativa dos analistas do mercado financeiro em relação a variação do cambio em 2012 permaneceu em R$ 1,95. Para 2013, a estimativa ficou em R$ 1,95 por unidade da moeda norte-americana.
Crescimento da economia
A estimativa dos economistas dos bancos em relação ao crescimento da economia brasileira medido pelo PIB – Produto Interno Bruto para 2012 permaneceu l em 1,90%. Para 2013, a projeção ficou em 4,10%.
Em se ratificando esta estimativa, será o pior resultado desde 2009, no auge da primeira fase da crise financeira internacional. O PIB registrou queda de 0,6%.
Na avaliação do Governo Federal, o PIB deverá crescer 3% neste ano. Anteriormente, a projeção era de 4,5%. Por sua vez a autoridade monetária, projeta crescimento de 2,5% para este ano.
Balanço de Pagamentos e IED
Os economistas do mercado financeiro projetam que a balança comercial brasileira para 2012 deverá apresentar superávit de US$ 18 bilhões, mesma estimativa da semana passada. Para 2013, a projeção do mercado para o saldo da balança comercial ficou em US$ 13,7 bilhões.
Para 2012, a estimativa para o ingresso de IED – Investimento Estrangeiro Direto no Brasil permaneceu em US$ 55 bilhões. Para 2013, a projeção do mercado financeiro para a entrada de investimentos estrangeiros ficou em US$ 59,5 bilhões.
O Relatório de Mercado – Focus divulgado hoje, 16/07, pelo Banco Central do Brasil mostra que os analistas das instituições financeiras reduziram pela 10ª semana seguida a sua estimativa para o crescimento da economia brasileira medida pelo PIB – Produto Interno Bruto em 2012.
O documento divulgado pelo Banco Central mostra que os economistas do mercado financeiro reduziram de 2,01% para 1,90% a sua estimativa para o crescimento da economia. Esta estimativa vem caindo sistematicamente a 10 semanas seguidas.
Por sua vez o Ministério da Fazenda projeta crescimento de 4,0% para a economia brasileira para este ano.
Caso se confirme, este será o pior desempenho para a economia desde 2009, nesta época, a economia brasileira recuou 0,60%. Para o próximo ano, a projeção dos analistas dos bancos o crescimento da economia retrocedeu de 4,20% para 4,10%.
Objetivando elevar as possibilidades de crescimento da economia para este ano o Governo Federal tem implementado medidas neste sentido. Uma das medidas é a flexibilização da politica monetária, com a redução da taxa básica de juros implementada a partir de agosto de 2011, além de medidas para manter a taxa de câmbio acima de R$ 2, com o objetivo de estimulo as exportações, além de um esforço no sentido de avançar no processo de desoneração da folha de pagamento.
Foi implementado ainda um politica de estimulo com a liberação de R$ 20 bilhões em crédito para os estados, redução do IPI para a linha branca e móveis, além de queda do IOF para empréstimos de pessoas física e a liberação de mais de R$ 50 bilhões em compulsórios em 2012 para os bancos.
Inflação e cambio
Em relação à inflação, os analistas do mercado financeiro elevaram a sua estimativa para o IPCA – Índice de Preços ao Consumidor Amplo de 4,85% para 4,87%. Para o próximo ano, a projeção foi mantida em 5,5%.
A estimativa dos analistas dos bancos para a inflação medida pelo IPCA para o mês de julho subiu de 0,20 para 0,21%. Para o mês de agosto a estimativa foi mantida em 0,29%.
A estimativa do mercado financeiro para a taxa de câmbio em 2012 permaneceu em R$ 1,95/US$1,00. Para 2013, a projeção subiu de R$ 1,94 para R$ 1,95/US$1,00.
Taxa de juros
A estimativa dos analistas dos bancos para a taxa básica de juros ficou em 7,5% ao ano – o que leva a crer em uma nova redução de 0,5 ponto percentual na reunião do Copom em agosto. Para o próximo ano a projeção continuou em 8,5% ao ano.
Balanço de pagamentos e IED
Os economistas do mercado financeiro reduziram a sua projeção para o saldo positivo da balança comercial brasileira em 2012 de US$ 18,09 para US$18,04 bilhões. Para 2013, a estimativa dos analistas do mercado para o superávit da balança comercial caiu de US$ 14,78 bilhões para US$ 13,75 bilhões.
A estimativa do ingresso de IED – Investimentos Estrangeiros Diretos no Brasil permaneceu em US$ 55 bilhões. Para o ano que vem, a projeção do mercado financeiro para a entrada de investimentos estrangeiros ficou em US$ 59,5 bilhões.
O Relatório de Mercado – Focus, divulgado hoje, 09/07, pelo Banco Central revela que os analistas do mercado financeiro, mantiveram sua estimativa de que o Copom deverá reduzir a taxa básica de juros da economia brasileira em 0,5 ponto percentual na reunião que acontece nesta semana nos dia 10 e 11.
Na avaliação dos analistas, na reunião de agosto o Copom deve promover a última redução de juros do ano; a projeção é para mais uma redução de 0,5 ponto percentual, neste caso a Selic encerraria 2012 em 7,50% ao ano
Devido aos efeitos da crise financeira internacional, a autoridade monetária iniciou em agosto de 2011 o processo de flexibilização da política monetária (redução de juros), além de outras medidas de incentivos ao consumo como redução do IPI da linha branca. Ao todo, foram sete cortes sucessivos na taxa Selic.
Para 2013, a estimativa dos economistas dos bancos recuou de 9% para 8,5% ao ano.
PIB de 2012 ainda em queda
O mercado financeiro continua projetando desaceleração da economia brasileira. Pela nona semana seguida, os economistas dos bancos veem reduzindo a sua estimativa para o crescimento da economia brasileira medida pelo PIB – Produto Interno Bruto no ano. Os dados divulgados hoje pela autoridade monetária, através do Relatório de Mercado – Focus revela que os analistas das instituições financeiras reduziram de 2,05% para 2,01% a estimativa de crescimento da economia.
Caso se confirme esta expectativa, será o pior desempenho da economia brasileira desde 2009, naquele momento o país era afetado pelos efeitos da primeira fase da crise financeira internacional, quando a economia recuou 0,6%.
Para 2013, a projeção do mercado para do PIB permaneceu em 4,20%.
Inflação
Devido aos efeitos da crise financeira internacional, sobretudo na Zona do Euro, os economistas das instituições financeiras veem reduzindo, semana a semana, suas projeções para a inflação e especialmente o crescimento da economia brasileira em 2012.
O mercado financeiro reduziu pela oitava semana seguida, a sua estimativa para o IPCA de 2012, com isso o índice oficial de inflação do governo recuou de 4,93% para 4,85%. Para o próximo ano, a projeção ficou inalterada em 5,5%.
Inflação de curto prazo
Em relação à inflação de curto prazo os analistas dos bancos elevaram a sua projeção para o IPCA de julho de 0,19% para 0,20%%, igualmente elevaram a projeção para o IGP-M de 0,37% para 0,57%. Para o mês de agosto o mercado igualmente subiu sua expectativa tanto para o IPCA, de 0,28% para 0,29%, quando para o IGP-M, de 0,35% para 0,40%.
Câmbio
Na avaliação dos analistas a taxa de cambio para o fim de 2012 deve ficar em R$ 1,95. Para 2013, a estimativa subiu de R$ 1,90 para R$ 1,94 por dólar.
Balanço de pagamentos e IED
Para o saldo positivo da balança comercial brasileira em 2012, o mercado financeiro projeta queda de US$ 19,2 bilhões para US$ 18,0 bilhões. Para o ano que vem a estimativa dos economistas dos bancos para o superávit da balança comercial brasileira permaneceu em US$ 14,78 bilhões.
Para o ingresso de IED – Entrada de Investimentos Diretos no Brasil, investimento em produção, os economistas do mercado financeiro projeta que o saldo fique em US$ 55 bilhões, mesmo número da semana anterior. Para 2013, a estimativa para o ingresso de recursos estrangeiros foi elevado de US$ 59 bilhões para US$ 59,5 bilhões.
O IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, divulgou hoje o IPCA – Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo marcou alta de 0,08% em junho, índice inferior ao estimado pelo mercado e ao registrado em maio que registrou 0,36%. Se comparado a junho de 2011, o índice recuou 0,07 ponto percentual.
Com a queda registrada em junho, a inflação acumulada no ano foi de 2,32%. Em comparação aos últimos doze meses, o índice de inflação oficial do governo mostrou variação de 4,92%, o que indica “continuidade à trajetória decrescente iniciada de setembro para outubro de 2011, quando passou de 7,31% para 6,97%”, aponta a pesquisa do IBGE.
Por sua vez o INPC – Índice Nacional de Preços ao Consumidor apresentou variação de 0,26% no mês de junho, em comparação ao mês anterior o índice apresentou, igualmente, forte desaceleração. No acumulado do primeiro semestre o INPC variou, 2,56%, já no acumulado dos últimos doze meses variou 4,91%.
O principal responsável pelo recuou do IPCA em junho foi o grupo transporte, que apresentou deflação de 1,18%. Colaborou para esta queda o item de automóveis, motivado pela redução do IPI – Imposto sobre Produtos Industrializados.
O item combustível contribuiu também com variação de –0,64% em maio e –0,51% em junho, mostrando que permanecem em trajetória de queda, embora menos com menos força. O etanol variou –1,24% contra -1,34% em maio e a gasolina recuou –0,41% ante -0,52% de maio.
Meta atuarial
Já a meta atuarial com base na variação do IPCA mais taxa pré-fixada de 6,00% ao ano, registrou variação de 0,567% no mês de junho contra variação de 0,871% registrada em maio. Já a meta com base no INPC registrou em junho variação de 0,748% ante a variação de 1,06% no mês anterior.
Os RPPS que tem o IGP-M – Índice Geral de Preços do Mercado, como parâmetro para a meta atuarial tiveram que buscar retorno no mercado financeira superior a 1,149%, resultado da variação do IGP-M (0,66%) acrescido da taxa de 6,00% ao ano. Entretanto, o resultado de junho foi menor que o apresentado no mês anterior que foi de 1,54%.