O Relatório de Mercado – Focus, divulgado hoje, 28/05, pelo Banco central revela que os analistas das instituições financeiras mantiveram a sua estimativa para a redução da taxa Selic. Na reunião do Copom – Comitê de Politica Monetária que começa amanhã, 29/05 e termina na quarta-feira, 30/05, a expectativa é que a os juros sejam reduzidos de 9% para 8,5% ao ano.
Em se confirmando a redução da taxa de juros para 8,5% ao ano, será a menor nível de taxa básica já registrada na economia brasileira.
Inflação e PIB
O mercado financeiro reduziu de 5,21% para 5,21% a projeção para o IPCA – Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo de 2012. Para o próximo ano, a estimativa do mercado para o IPCA ficou em 5,60%.
Do mesmo modo, os economistas do mercado financeiro reduziram, a sua estimativa para a evolução do PIB – Produto Interno Bruto de 2012. A projeção recuou de 3,09% para 2,99%, conforme a visão do mercado financeiro. Para o ano que vem, a projeção do mercado financeiro para o crescimento da economia permaneceu em 4,50%.
Câmbio
A estimativa dos analistas dos bancos para a taxa de câmbio para 2012 subiu de R$ 1,85 para R$ 1,90. Para o encerramento de 2013, a projeção permaneceu em R$ 1,85 por dólar.
Balanço de Pagamentos e IED
Os economistas do mercado financeiro projetam superávit para a balança comercial em 2012 de US$ 20 bilhões. Para 2013, a estimativa do mercado para o saldo positivo da balança comercial brasileira permaneceu em US$ 15 bilhões.
Para 2012, a projeção de entrada de IED – Investimentos Estrangeiros Diretos no Brasil permaneceu em US$ 55 bilhões. Para o próximo ano, a estimativa do mercado financeiro para o ingresso de investimentos estrangeiros diretos permaneceu em US$ 58,3 bilhões.
O Relatório de Mercado – Focus, divulgado nesta segunda-feira, 21/05, revela que os analistas das instituições financeiras mantiveram a sua estimativa em relação a taxa de juros da economia, porém reduziram a estimativa de crescimento da economia de 3,20% para 3,09%.
Para o próximo ano, a estimativa para o crescimento do PIB foi elevado pelo mercado de 4,30% para 4,50%.
A alteração da percepção dos analistas do mercado financeiro em relação ao crescimento da economia ocorre em função da publicação, dia 18/05, do IBC-Br, Índice de Atividade Econômica do Banco Central, um indicador indicado que tem por objetivo tentar antever o resultado do PIB pela autoridade monetária. Em março, o índice registrou, recuo pelo terceiro mês consecutivo, registrando -0,35%, no acumulado dos primeiros três meses de 2012, apontou crescimento de 0,15% em relação aos três meses anteriores, mostrando uma desaceleração.
Inflação e cambio
Em relação ao IPCA – Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo de 2012, os analistas das instituições financeiros reduziram a sua estimativa de 5,22% para 5,21%. Para 2013, a projeção para o IPCA foi elevada de 5,53% para 5,60%.
A estimativa do mercado financeiro para a taxa de câmbio em 2012 continuou em R$ 1,85 por dólar. Para o próximo ano, a estimativa permaneceu estável em R$ 1,85.
Inflação de curto prazo
O mercado financeiro manteve a sua projeção para a inflação de maio medida pelo IPCA em 0,50%. Entretanto, para o índice de inflação de junho os analistas dos bancos reduziram a sua estimativa de 0,27% para 0,26%.
Taxa de juros
Os economistas dos bancos mantiveram a sua projeção de corte de 0,5 ponto percentual na taxa básica de juros da economia, neste caso a Selic cairia de 9% para 8,5% ao ano na reunião do Copom em maio.
Para o encerramento de 2012, a estimativa dos economistas dos bancos para a taxa básica de juros permaneceu em 8,00% ao ano. Para 2013, o mercado financeiro reduziu a estimativa para a taxa Selic de 9,75% para 9,5% ao ano. Mesmo com a redução da estimativa para os juros no ano quem vem, o mercado continua apostando em uma elevação na taxa básica de juros.
Balanço de pagamentos e IED
O mercado financeiro projeta evolução do superávit da balança comercial para 2012 de US$ 19,22 para US$ 20 bilhões. Para 2013, a estimativa dos analistas do mercado para o saldo da balança comercial subiu de US$ 14,9 bilhões para US$ 15 bilhões.
Em relação aos IED – Investimentos Estrangeiros Diretos no Brasil, o mercado financeiro projeta queda de US$ 55,7 bilhões para US$ 55 bilhões. Para 2013, a estimativa para a entrada de recursos estrangeiros subiu de US$ 57 bilhões para US$ 58,3 bilhões.
O Relatório de Mercado – Focus divulgado hoje, 14/05, revela que os analistas das instituições financeiras reduziram mais uma vez a sua projeção para a taxa básica de juros da economia brasileira de 8,5% para 8,0% ao ano para 2012.
A próxima reunião do Copom - Comitê de Política Monetária, que acontece no final deste mês deve marcar, segundo a estimativa dos agentes do mercado financeiro a queda da Selic 8,5% ao ano. Logo, o Copom deve reduzir os juros em 0,5 ponto percentual, pois atualmente a taxa, está em 9,0% ao ano. A projeção dos analistas é de redução de 0,25 ponto percentual nas duas próximas reuniões de julho, dias 10 e 11, e agosto, dias 28 e 29, fechando 2012 em 8,0% ao ano.
Em se ratificando as projeções do mercado financeiro para a taxa básica de juros, com a redução para dos juros para 8,5% ao ano este mês, este será o menor nível dos juros na historia econômica do Brasil. O menor nível dos juros no Brasil foi atingido no auge da crise financeira internacional quanto a taxa básica de juros foi reduzida para 8,75% ao ano. Com a alteração nas regras de calculo na caderneta de poupança anunciadas pelo governo os economistas dos bancos reviram suas projeções e passaram a crer que o Banco Central ira cortar os juros, encerrando o ano em 8,0% ao ano.
Para o próximo ano, os analistas do mercado financeiro mantiveram a sua estimativa de elevação para a taxa básica de juros. Entretanto a estimativa dos analistas das instituições financeiras foi reduzida de 10,0% para 9,75% ao ano. Assim sendo, mesmo com a projeção de alta nos juros para 2013, este aumento seria menor.
Inflação e cambio
O mercado financeiro projeta elevação de 5,12% para 5,22% para o IPCA – Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo para 2012. Para 2013, porém, a estimativa do mercado para o IPCA caiu de 5,56% para 5,53%.
Em relação a taxa de cambio, a projeção do mercado financeiro para o fim deste ano foi elevada de R$ 1,81 para R$ 1,85 por dólar. Para 2013, a estimativa também foi elevada R$ 1,81 para R$ 1,85.
Crescimento da economia
Os analistas do mercado financeiro reduziram de 3,23% para 3,20% sua estimativa para o crescimento da economia medido pelo PIB – Produto Interno Bruto (PIB) de 2012. Para 2013, a projeção de crescimento da economia, continuou em 4,30%.
Balanço de pagamentos e IED
Para o saldo positivo da balança comercial brasileira de 2012, os analistas do mercado financeiro, projetam a manutenção do superávit em US$ 19,22. Para 2013, a estimativa do mercado para o superávit da balança comercial subiu de US$ 14,7 bilhões para US$ 14,9 bilhões.
A projeção do mercado financeiro para a entrada de IED – Investimento Estrangeiro Direto caiu de US$ 56,7 bilhões para US$ 55,7 bilhões. Para 2013, a estimativa a entrada de recursos de investimentos estrangeiros diretos subiu de US$ 56,4 bilhões para US$ 57 bilhões.
Embora grande parte do mercado financeiro esteja trabalhando com a possibilidade de a taxa básica de juros encerrar 2012 em 8,5% ao ano, já existe uma pequena parte com a expectativa da taxa Selic fechar o ano em 7,75%. A partir da alteração no rendimento da poupança anunciada pelo governo na quinta-feira, 03/05, a Credito & Mercado passou a trabalhar com a possibilidade de Selic em 8,00% ao ano, ou seja, uma redução de 0,50 pontos percentual na reunião de maio e de mais 0,50 na reunião de julho.
Além da alteração da metodologia de calculo da poupança, os dados da atividade econômica e a estimativa para a produção industrial trazida pelo Relatório de Mercado – Focus desta semana propiciam as condições necessárias para a redução mais significativa dos juros.
Não somente o fraco desempenho da economia, sobretudo do setor industrial – com queda de 0,5% no mês de março, mas também o segmento de crédito e investimento apresentaram desempenho abaixo do esperado. Destaque para o setor automobilístico, que apresenta inadimplência acima da media histórica, atualmente está em 7,4%.
Caso não houvesse a alteração na metodologia de cálculo da poupança, entendemos que o piso seria de 9,00% para este ano.
Assim sendo, o mercado entende que a pressão sobre os índices de inflação tende a surgir apenas meses após o movimento de afrouxamento da politica monetária, portanto as pressões sobre os preços só apareceriam no próximo ano. O Relatório de Mercado – Focus, divulgado nesta semana, 04/05, mostra que os analistas das instituições financeiras estimam que o IPCA encerre 2012 em 5,12%, e que no próximo ano o índice fique na casa de 5,56%.
Este cenário tende a beneficiar, por mais algum tempo, os fundos atrelados ao IMA. Entretanto, a tendência é que o retorno observado nesta modalidade de fundo, sobretudo naqueles com vencimento mais longo, deve ficar prejudicado assim que o movimento de queda nos juros cessar.