RETROSPECTIVAS O CPI da Zona do Euro registrou uma aceleração moderada, com a inflação cheia alcançando 2,2% em setembro na variação anual, um aumento em relação aos 2,0% de agosto, refletindo pressões em serviços e bens não energéticos, embora a energia tenha contribuído para uma moderação. Na base mensal, o CPI avançou 0,1%, impulsionado por fatores sazonais e uma leve recuperação na demanda. O núcleo do CPI, que exclui itens voláteis como energia e alimentos, subiu para 2,3% anualmente, superando ligeiramente as expectativas de 2,2% e indicando uma inflação subjacente resiliente, com variação mensal estável. Analistas observam que essa elevação no CPI cheio foi influenciada por variações em países chave como Alemanha e França, onde os preços de serviços cresceram mais rapidamente, enquanto na Itália e Espanha houve moderação devido a quedas em energia. Na China, o CPI de setembro manteve a deflação persistente, com o índice cheio registrando uma queda anual de -0,3%, uma melhora em relação à deflação de -0,4% em agosto impulsionada principalmente por quedas acentuadas nos preços de alimentos e energia. Na variação mensal, o CPI permaneceu estável, refletindo uma demanda interna fraca e excesso de capacidade produtiva. O núcleo do CPI, excluindo alimentos e energia, avançou 1,0% anualmente, acelerando 0,1 ponto percentual em relação ao mês anterior, com variação mensal modesta, indicando pressões subjacentes moderadas em serviços e bens não voláteis. Já o índice de preços ao produtor chinês declinou -2,3% na base anual, uma desaceleração da deflação em comparação aos -2,9% de agosto, com variação mensal nula, destacando melhorias em alguns setores industriais, mas persistentes desafios em preços de fábrica devido a tensões comerciais e demanda global enfraquecida. Alguns economistas apontam para riscos de uma espiral deflacionária se a demanda não se recuperar, especialmente em meio a tarifas comerciais com os EUA e Europa. No Brasil, o IBC-Br, apurado pelo Banco Central, de agosto registrou avanço de 0,4% na variação mensal dessazonalizada, revertendo a queda de -0,5% observada em julho, sinalizando uma recuperação modesta na atividade econômica após um período de contração. No acumulado do ano até agosto, o IBC-Br avançou 2,6%, enquanto nos últimos 12 meses cresceu 3,2%, indicando uma trajetória de expansão moderada, mas abaixo das expectativas iniciais para 2025, com economistas atribuindo o desempenho a fatores como a estabilidade do emprego e investimentos em infraestrutura. Essa performance, embora positiva, destaca a necessidade de reformas fiscais para sustentar o crescimento de maneira saudável. Para esta semana, contaremos com decisão de juros da China e com divulgação do PIB do terceiro trimestre também da China. Pulando para sexta feira, será divulgado o PMI da Zona do Euro e dos Estados Unidos referente ao mês de outubro, além da inflação ao consumidor de outubro também dos EUA. No Brasil, será divulgado a prévia da inflação medida pelo IPCA-15 de outubro. Com a piora da conjuntura econômica doméstica e a elevação da exigência do prêmio de risco pelo mercado em relação aos ativos emitidos domesticamente, as pontas longuíssimas da curva de juros se encontram com altíssima volatilidade, o que pode trazer risco demasiado e perdas financeiras para os RPPS, e que por isso recomendamos diminuição gradativa em fundos atrelados ao IMA-B5+. Outrora, enxergamos que o fechamento da ponta longa da curva pode trazer ganho para o RPPS, por isso recomendamos o retorno de alocação para ativos vinculados ao IMA-B e IMA-Geral no que representar até 5% da carteira. Entendemos que exposições sobrealocadas em durations mais longas podem trazer mais riscos. Sob a mesma lógica, como a Selic deve se manter em patamar elevado por mais tempo, além da volatilidade dos ativos de longuíssimo prazo, os fundos de Gestão Duration devem encontrar maior dificuldade de entregar prêmios acima dos ativos livre de risco do mercado, e portanto, recomendamos a redução gradativa da exposição até que enxerguemos maiores condições de alfa para este modelo estratégico. Adicionalmente, recomendamos uma exposição de até 15% para fundos de investimento de média duration, em especial, em ativos pós fixados atrelados à variação da inflação, como o IDKA IPCA 2A e o IMA-B 5. Dado o ambiente de incerteza sobre o teto da Selic, recomendamos cautela em relação a ativos prefixados como IRF-M e IRF-M 1+ por estes possuírem potencial de desvalorização devido a marcação a mercado. Corroborando ao exposto, dado ao patamar mais elevado da taxa básica de juros, recomendamos exposição de até 20% em ativos pós fixados atrelados a taxa de juros, principalmente o CDI, que deve trazer retornos consideráveis para os RPPS nos próximos meses. Para complementar a diversificação da carteira em renda fixa, é recomendado a aquisição de títulos emitidos por instituições financeiras, principalmente as letras financeiras, dado que estes ativos costumam oferecer prêmios que ultrapassam as metas de rentabilidade dos RPPS, desde que claro, sejam considerados de baixo risco de crédito e das melhores instituições classificadas no mercado. Recomendamos até que a exposição atinja 20% do portfólio do RPPS. Quanto a recomendação relacionada a renda variável doméstica, ainda que o cenário de juros elevados e incertezas políticas tragam risco e volatilidade para o segmento, cenários de correção de preços em renda variável abrem janelas de oportunidade para investidores de longo prazo, como os RPPS. Portanto, a nossa recomendação de 20% de exposição no segmento se mantém, porém sugerimos a entrada de maneira gradual para a efetivação do preço médio. Com relação aos fundos estruturados, como os Multimercados e Imobiliários, recomendamos exposição de até 5% em cada um, porém abrimos parênteses que para os fundos Multimercado, recomendamos dividir a exposição em Multimercado doméstico (2,5%) e Multimercado exterior (2,5%), totalizando os 5% sugeridos. No mercado global, o destaque continua sendo a economia americana, que para 2025 é projetado crescimento econômico acima do potencial. Contudo, por conta de maior dinamismo econômico, inflação em patamar ainda um pouco acima da meta, e incertezas econômicas futuras, os juros devem ficar um pouco mais altos do que o inicialmente projetado, trazendo força para a moeda americana. No ambiente de investimentos, sugerimos exposição de até 10% no segmento de exterior, também sob entradas cautelosas e gradativas para construção de preço médio. Diversificar a carteira de investimentos com essas opções pode ser uma abordagem equilibrada para os RPPS, permitindo obter retornos e ter proteção contra cenários adversos, sempre alinhados com as metas de rentabilidade estabelecidas. Para investidores que enxergam oportunidades de adquirir ativos a preços mais baixos, é importante estar respaldado para a tomada de decisão.
RETROSPECTIVAS No Brasil, a inflação ao produtor representada pelo IGP-M registrou alta de 0,42% em setembro, levemente acima da variação de 0,36% em agosto, conforme dados da FGV. Com o resultado, o indicador acumula queda de 0,94% no ano, mas mantém alta de 2,82% nos últimos 12 meses. A pressão no mês veio principalmente do Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que voltou a subir com o avanço dos preços de commodities e insumos industriais, enquanto o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) também contribuiu positivamente, refletindo o fim do bônus de Itaipu e os consequentes reajustes na energia elétrica. Já o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) apresentou alta mais moderada, acompanhando o arrefecimento nos custos de materiais e serviços. Apesar da recuperação, o resultado ainda mostra um cenário de inflação controlada, com variações localizadas e efeito limitado sobre a tendência geral de preços. Ainda sobre o tema inflação, o IPCA oficial subiu 0,48% em setembro, revertendo a deflação de agosto e ficando acima das projeções médicas. A principal pressão veio da energia elétrica, que teve aumento expressivo após o fim do desconto do Bônus de Itaipu. Também colaboraram para a alta itens de habitação, vestuário, saúde e educação, enquanto grupos como alimentos registraram queda ou alta menos expressiva. Em agosto de 2025, o Brasil registrou 147.358 novas vagas formais, mantendo o ritmo de criação de empregos no ano e elevando o saldo acumulado para cerca de 1,5 milhão de postos. O resultado foi 38,4% menor que o observado em agosto de 2024, o que evidencia uma desaceleração relativa na geração de empregos. Entre os setores, o destaque ficou para os serviços, que abriram mais de 81 mil vagas, enquanto comércio, indústria e construção também tiveram contribuição positiva; apenas o setor agropecuário registrou saldo negativo. Além disso, embora o mercado de trabalho continue com sinais de aquecimento, há alertas quanto à qualidade dos empregos criados: muitas das vagas foram de menor jornada ou níveis salariais mais baixos, o que pode indicar uma fragilidade nas contratações em termos de estabilidade e remuneração real. A inflação ao consumidor na zona do euro acelerou para 2,2% ao ano em setembro, ante os 2,0% registrados em agosto, superando levemente as expectativas do mercado. Esse aumento foi puxado principalmente por preços de serviços e alimentos, enquanto o componente de energia registrou queda menor do que nos meses anteriores. Ao comentar o cenário, Christine Lagarde, presidente do BCE, afirmou que o intervalo de risco para a inflação se estreitou, o que sugere menos probabilidades de oscilações extremas no indicador. Ela indicou que, com as taxas de política já em níveis sensatos, o banco central está bem posicionado para reagir caso surjam choques inesperados, mas não vê necessidade de ajuste imediato. Ao longo da semana, teremos inflação ao produtor e consumidor da China, na terça feira, além do IBC-BR de agosto na quinta e inflação ao produtor dos Estados Unidos, também na quinta. Com a piora da conjuntura econômica doméstica e a elevação da exigência do prêmio de risco pelo mercado em relação aos ativos emitidos domesticamente, as pontas longuíssimas da curva de juros se encontram com altíssima volatilidade, o que pode trazer risco demasiado e perdas financeiras para os RPPS, e que por isso recomendamos diminuição gradativa em fundos atrelados ao IMA-B5+. Outrora, enxergamos que o fechamento da ponta longa da curva pode trazer ganho para o RPPS, por isso recomendamos o retorno de alocação para ativos vinculados ao IMA-B e IMA-Geral no que representar até 5% da carteira. Entendemos que exposições sobrealocadas em durations mais longas podem trazer mais riscos. Sob a mesma lógica, como a Selic deve se manter em patamar elevado por mais tempo, além da volatilidade dos ativos de longuíssimo prazo, os fundos de Gestão Duration devem encontrar maior dificuldade de entregar prêmios acima dos ativos livre de risco do mercado, e portanto, recomendamos a redução gradativa da exposição até que enxerguemos maiores condições de alfa para este modelo estratégico. Adicionalmente, recomendamos uma exposição de até 15% para fundos de investimento de média duration, em especial, em ativos pós fixados atrelados à variação da inflação, como o IDKA IPCA 2A e o IMA-B 5. Dado o ambiente de incerteza sobre o teto da Selic, recomendamos cautela em relação a ativos prefixados como IRF-M e IRF-M 1+ por estes possuírem potencial de desvalorização devido a marcação a mercado. Corroborando ao exposto, dado ao patamar mais elevado da taxa básica de juros, recomendamos exposição de até 20% em ativos pós fixados atrelados a taxa de juros, principalmente o CDI, que deve trazer retornos consideráveis para os RPPS nos próximos meses. Para complementar a diversificação da carteira em renda fixa, é recomendado a aquisição de títulos emitidos por instituições financeiras, principalmente as letras financeiras, dado que estes ativos costumam oferecer prêmios que ultrapassam as metas de rentabilidade dos RPPS, desde que claro, sejam considerados de baixo risco de crédito e das melhores instituições classificadas no mercado. Recomendamos até que a exposição atinja 20% do portfólio do RPPS. Quanto a recomendação relacionada a renda variável doméstica, ainda que o cenário de juros elevados e incertezas políticas tragam risco e volatilidade para o segmento, cenários de correção de preços em renda variável abrem janelas de oportunidade para investidores de longo prazo, como os RPPS. Portanto, a nossa recomendação de 20% de exposição no segmento se mantém, porém sugerimos a entrada de maneira gradual para a efetivação do preço médio. Com relação aos fundos estruturados, como os Multimercados e Imobiliários, recomendamos exposição de até 5% em cada um, porém abrimos parênteses que para os fundos Multimercado, recomendamos dividir a exposição em Multimercado doméstico (2,5%) e Multimercado exterior (2,5%), totalizando os 5% sugeridos. No mercado global, o destaque continua sendo a economia americana, que para 2025 é projetado crescimento econômico acima do potencial. Contudo, por conta de maior dinamismo econômico, inflação em patamar ainda um pouco acima da meta, e incertezas econômicas futuras, os juros devem ficar um pouco mais altos do que o inicialmente projetado, trazendo força para a moeda americana. No ambiente de investimentos, sugerimos exposição de até 10% no segmento de exterior, também sob entradas cautelosas e gradativas para construção de preço médio. Diversificar a carteira de investimentos com essas opções pode ser uma abordagem equilibrada para os RPPS, permitindo obter retornos e ter proteção contra cenários adversos, sempre alinhados com as metas de rentabilidade estabelecidas. Para investidores que enxergam oportunidades de adquirir ativos a preços mais baixos, é importante estar respaldado para a tomada de decisão.
RETROSPECTIVAS O banco central chinês (PBoC na sigla em inglês) decidiu pela manutenção das taxas de juros no atual patamar, mínimo histórico, diante de um ambiente econômico frágil. A taxa de 1 ano ficou em 3,0% e a de 5 anos em 3,5%, ambas sem mudanças desde os cortes de maio. A decisão vem em meio a uma desaceleração da atividade doméstica, marcada pelo menor ritmo da produção industrial em um ano e pela fraqueza nas vendas do varejo, ao mesmo tempo em que a melhora parcial no fluxo de crédito e os sinais de trégua na disputa comercial com os EUA reduzem a pressão por novos cortes imediatos. No Brasil, ao comparar a ata de julho com a última ata de setembro, nota-se que o Copom manteve a avaliação de um cenário externo incerto, sobretudo por conta da política econômica dos EUA e suas repercussões sobre comércio, inflação e juros. Em ambas, o Comitê reforçou a necessidade de cautela diante da volatilidade global e das tensões geopolíticas. Internamente, o diagnóstico também se manteve: a economia apresenta moderação gradual no crescimento, com mercado de crédito enfraquecido, enquanto o mercado de trabalho segue robusto, sustentando pressões sobre a inflação de serviços. A projeção de inflação permaneceu acima da meta, ainda em 4,8% para 2025 e 3,6% para 2026, com expectativas desancoradas, exigindo política monetária firme. A diferença central está no tom. Na ata de julho, o Copom enfatizou que ainda era cedo para confirmar a eficácia do ciclo de aperto, destacando forte desconforto com expectativas desancoradas e sinalizando necessidade de juros elevados por um período prolongado. Já na ata de setembro, o Comitê mostrou maior confiança de que o cenário delineado está se materializando, com alguma melhora em expectativas e inflação corrente, além do câmbio mais favorável. Ainda assim, reforçou que manter a Selic em 15% por um período prolongado é essencial, mas abriu espaço para avaliar, em reuniões futuras, se o nível atual será de fato suficiente para garantir a convergência da inflação, sem descartar retomada de alta caso os riscos se materializem. Ainda no Brasil, o IBGE informou que o IPCA-15 subiu 0,48% em setembro, revertendo a queda de 0,14% registrada em agosto e ficando um pouco abaixo das expectativas de 0,51%. A alta foi puxada principalmente por Habitação, com forte elevação na energia elétrica residencial após o fim dos descontos do Bônus de Itaipu, além de aumentos em segmentos como Vestuário, Saúde e Educação. Por outro lado, os grupos Alimentação e Bebidas, Transportes e Habitação residencial (exceto energia) registraram variações negativas. Nos EUA, o PMI composto recuou para 53,60 pontos em setembro, abaixo das expectativas e do nível de agosto, mostrando perda de fôlego. Tanto serviços quanto indústria cresceram em ritmo mais lento, com arrefecimento de novos pedidos e contratações mais contidas. Os custos de insumos dispararam ao maior nível em quatro meses, pressionados por tarifas, mas as empresas tiveram dificuldade em repassar preços diante da demanda fraca e da maior concorrência. Também nos EUA, o principal índice de inflação observado pelo Fed, o PCE avançou 0,3% no mês de agosto e 2,7% em 12 meses, enquanto o núcleo (que exclui alimentos e energia) variou 0,2% mensalmente e acumula alta de 2,9% no ano. As leituras apuradas foram em linha com as expectativas e a leitura cheia em 12 meses foi a maior em seis meses. Ao longo da semana, no Brasil teremos divulgação do IGP-M de setembro e do relatório do mercado de trabalho CAGED (segunda feira) e a taxa de desemprego (terça feira). Nos EUA, teremos bateria de dados do mercado de trabalho, com o JOLTS de agosto (terça feira), Payroll e taxa de desemprego (sexta feira). Ainda nos Estados Unidos Teremos PMI industrial (quarta feira) e de serviços (sexta feira). Com a piora da conjuntura econômica doméstica e a elevação da exigência do prêmio de risco pelo mercado em relação aos ativos emitidos domesticamente, as pontas longuíssimas da curva de juros se encontram com altíssima volatilidade, o que pode trazer risco demasiado e perdas financeiras para os RPPS, e que por isso recomendamos diminuição gradativa em fundos atrelados ao IMA-B5+. Outrora, enxergamos que o fechamento da ponta longa da curva pode trazer ganho para o RPPS, por isso recomendamos o retorno de alocação para ativos vinculados ao IMA-B e IMA-Geral no que representar até 5% da carteira. Entendemos que exposições sobrealocadas em durations mais longas podem trazer mais riscos. Sob a mesma lógica, como a Selic deve se manter em patamar elevado por mais tempo, além da volatilidade dos ativos de longuíssimo prazo, os fundos de Gestão Duration devem encontrar maior dificuldade de entregar prêmios acima dos ativos livre de risco do mercado, e portanto, recomendamos a redução gradativa da exposição até que enxerguemos maiores condições de alfa para este modelo estratégico. Adicionalmente, recomendamos uma exposição de até 15% para fundos de investimento de média duration, em especial, em ativos pós fixados atrelados à variação da inflação, como o IDKA IPCA 2A e o IMA-B 5. Dado o ambiente de incerteza sobre o teto da Selic, recomendamos cautela em relação a ativos prefixados como IRF-M e IRF-M 1+ por estes possuírem potencial de desvalorização devido a marcação a mercado. Corroborando ao exposto, dado ao patamar mais elevado da taxa básica de juros, recomendamos exposição de até 20% em ativos pós fixados atrelados a taxa de juros, principalmente o CDI, que deve trazer retornos consideráveis para os RPPS nos próximos meses. Para complementar a diversificação da carteira em renda fixa, é recomendado a aquisição de títulos emitidos por instituições financeiras, principalmente as letras financeiras, dado que estes ativos costumam oferecer prêmios que ultrapassam as metas de rentabilidade dos RPPS, desde que claro, sejam considerados de baixo risco de crédito e das melhores instituições classificadas no mercado. Recomendamos até que a exposição atinja 20% do portfólio do RPPS. Quanto a recomendação relacionada a renda variável doméstica, ainda que o cenário de juros elevados e incertezas políticas tragam risco e volatilidade para o segmento, cenários de correção de preços em renda variável abrem janelas de oportunidade para investidores de longo prazo, como os RPPS. Portanto, a nossa recomendação de 20% de exposição no segmento se mantém, porém sugerimos a entrada de maneira gradual para a efetivação do preço médio. Com relação aos fundos estruturados, como os Multimercados e Imobiliários, recomendamos exposição de até 5% em cada um, porém abrimos parênteses que para os fundos Multimercado, recomendamos dividir a exposição em Multimercado doméstico (2,5%) e Multimercado exterior (2,5%), totalizando os 5% sugeridos. No mercado global, o destaque continua sendo a economia americana, que para 2025 é projetado crescimento econômico acima do potencial. Contudo, por conta de maior dinamismo econômico, inflação em patamar ainda um pouco acima da meta, e incertezas econômicas futuras, os juros devem ficar um pouco mais altos do que o inicialmente projetado, trazendo força para a moeda americana. No ambiente de investimentos, sugerimos exposição de até 10% no segmento de exterior, também sob entradas cautelosas e gradativas para construção de preço médio. Diversificar a carteira de investimentos com essas opções pode ser uma abordagem equilibrada para os RPPS, permitindo obter retornos e ter proteção contra cenários adversos, sempre alinhados com as metas de rentabilidade estabelecidas. Para investidores que enxergam oportunidades de adquirir ativos a preços mais baixos, é importante estar respaldado para a tomada de decisão.
RETROSPECTIVAS Entre os destaques da última semana, tivemos o índice brasileiro que é tratado como uma prévia do PIB, o IBC-Br, que caiu 0,5% em julho de 2025 em comparação com o mês anterior. Este é o terceiro mês seguido de retração, além de ter sido abaixo das expectativas do mercado (−0,2%). Apesar desse recuo mensal, o IBC-Br ainda mostra um crescimento de 1,1% em relação ao ano anterior. A queda mensal reflete o impacto dos juros altos sobre consumo, crédito e atividade econômica em vários setores, sinalizando uma moderação mais forte do que muitos esperavam para o segundo semestre. Na decisão brasileira da super quarta, o Copom considerou que a manutenção da Selic em 15% por um período prolongado é a estratégia mais adequada para assegurar a estabilidade dos preços, mas sinalizou que eventuais ajustes não estão descartados caso o cenário econômico se desvie das projeções atuais. No comunicado, foi chamado a atenção para o cenário internacional de elevada incerteza, marcado por riscos geopolíticos, tensões comerciais e volatilidade na condução das políticas monetárias globais. Esses fatores, somados a potenciais fragilidades internas como pressões fiscais, instabilidade cambial e desancoragem das expectativas, podem adicionar pressão inflacionária. Nos Estados Unidos, o Fed anunciou redução de 0,25 ponto percentual na taxa de juros, que agora encontra-se entre 4% e 4,25% ao ano. O movimento era amplamente esperado pelo mercado. A decisão foi pautada na desaceleração no mercado de trabalho, porém sem abrir mão do combate à inflação. Um quesito que ganhou holofotes foi a divergência dentro do Comitê, uma vez que um dos diretores (Stephen Miran) votou pelo corte de 0,50 ponto percentual. Já na Zona do Euro, a inflação anual medida pelo CPI ficou no patamar de 2,0% no mês de agosto, repetindo o valor de julho e alinhada à meta estabelecida pelo Banco Central Europeu. Já o núcleo da inflação, que exclui energia, alimentos não processados, álcool e tabaco, manteve-se em 2,3%, o que pressiona os membros do BCE a acompanharem o cenário com cautela. Entre os componentes, alimentos, álcool e tabaco continuaram exercendo influência significativa, apesar de uma leve queda nos ritmos de alta. Preços de energia seguiram em queda anual, embora menos intensamente do que em meses anteriores, atenuando seu efeito de arraste sobre o índice geral. Para a panultima semana de setembro, teremos decisão de política monetária na China, seguida pelas divulgações da terça feira com a ata da última reunião do Copom, e os PMIs do setor manufatureiro e de serviços dos Estados Unidos referentes ao mês de setembro. Na quinta feira sairá a prévia da inflação brasileira de setembro, representada pelo IPCA-15, e o principal indicador de inflação observado pelo Fed, o PCE de agosto, na sexta feira. Com a piora da conjuntura econômica doméstica e a elevação da exigência do prêmio de risco pelo mercado em relação aos ativos emitidos domesticamente, as pontas longuíssimas da curva de juros se encontram com altíssima volatilidade, o que pode trazer risco demasiado e perdas financeiras para os RPPS, e que por isso recomendamos diminuição gradativa em fundos atrelados ao IMA-B5+. Outrora, enxergamos que o fechamento da ponta longa da curva pode trazer ganho para o RPPS, por isso recomendamos o retorno de alocação para ativos vinculados ao IMA-B e IMA-Geral no que representar até 5% da carteira. Entendemos que exposições sobrealocadas em durations mais longas podem trazer mais riscos. Sob a mesma lógica, como a Selic deve se manter em patamar elevado por mais tempo, além da volatilidade dos ativos de longuíssimo prazo, os fundos de Gestão Duration devem encontrar maior dificuldade de entregar prêmios acima dos ativos livre de risco do mercado, e portanto, recomendamos a redução gradativa da exposição até que enxerguemos maiores condições de alfa para este modelo estratégico. Adicionalmente, recomendamos uma exposição de até 15% para fundos de investimento de média duration, em especial, em ativos pós fixados atrelados à variação da inflação, como o IDKA IPCA 2A e o IMA-B 5. Dado o ambiente de incerteza sobre o teto da Selic, recomendamos cautela em relação a ativos prefixados como IRF-M e IRF-M 1+ por estes possuírem potencial de desvalorização devido a marcação a mercado. Corroborando ao exposto, dado ao patamar mais elevado da taxa básica de juros, recomendamos exposição de até 20% em ativos pós fixados atrelados a taxa de juros, principalmente o CDI, que deve trazer retornos consideráveis para os RPPS nos próximos meses. Para complementar a diversificação da carteira em renda fixa, é recomendado a aquisição de títulos emitidos por instituições financeiras, principalmente as letras financeiras, dado que estes ativos costumam oferecer prêmios que ultrapassam as metas de rentabilidade dos RPPS, desde que claro, sejam considerados de baixo risco de crédito e das melhores instituições classificadas no mercado. Recomendamos até que a exposição atinja 20% do portfólio do RPPS. Quanto a recomendação relacionada a renda variável doméstica, ainda que o cenário de juros elevados e incertezas políticas tragam risco e volatilidade para o segmento, cenários de correção de preços em renda variável abrem janelas de oportunidade para investidores de longo prazo, como os RPPS. Portanto, a nossa recomendação de 20% de exposição no segmento se mantém, porém sugerimos a entrada de maneira gradual para a efetivação do preço médio. Com relação aos fundos estruturados, como os Multimercados e Imobiliários, recomendamos exposição de até 5% em cada um, porém abrimos parênteses que para os fundos Multimercado, recomendamos dividir a exposição em Multimercado doméstico (2,5%) e Multimercado exterior (2,5%), totalizando os 5% sugeridos. No mercado global, o destaque continua sendo a economia americana, que para 2025 é projetado crescimento econômico acima do potencial. Contudo, por conta de maior dinamismo econômico, inflação em patamar ainda um pouco acima da meta, e incertezas econômicas futuras, os juros devem ficar um pouco mais altos do que o inicialmente projetado, trazendo força para a moeda americana. No ambiente de investimentos, sugerimos exposição de até 10% no segmento de exterior, também sob entradas cautelosas e gradativas para construção de preço médio. Diversificar a carteira de investimentos com essas opções pode ser uma abordagem equilibrada para os RPPS, permitindo obter retornos e ter proteção contra cenários adversos, sempre alinhados com as metas de rentabilidade estabelecidas. Para investidores que enxergam oportunidades de adquirir ativos a preços mais baixos, é importante estar respaldado para a tomada de decisão.Nossa Visão 20/10/2025
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Nossa Visão 13/10/2025




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Nossa Visão 29/09/2025
Nas outras regiões, os PMIs chineses referente a setembro será divulgado na segunda feira, além da inflação ao consumidor da Zona do Euro de setembro, na quarta feira.
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Nossa Visão 23/09/2025
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